Defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) solicita a realização de perícia complementar em documentos
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 1.1.2011
Defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) solicita a realização de perícia complementar em documentos

A equipe de defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) protocolou duas petições no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para apontar supostas falhas na perícia contábil e no relatório realizado pela PF (Polícia Federal) sobre as gráficas que prestaram serviços para a chapa Dilma-Temer na campanha presidencial de 2014.

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A defesa solicita ao ministro Herman Benjamin, relator no TSE da investigação sobre irregularidades nas contas de campanha de Dilma-Temer, que seja feita uma perícia complementar, incluindo documentos fiscais e de transporte que comprovariam a entrega dos produtos gráficos contratados.

Sobre o relatório, os advogados da ex-presidente destacam que a PF teria desconsiderado o valor exato pago pela chapa por serviços prestados. Alegam ainda que a polícia teria ignorado a subcontratação de serviços de outras empresas pelas gráficas contratadas na campanha – Focal, VTPB e Red Seg.

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Defensor de Dilma no processo, o advogado Flavio Crocce Caetano, diz que está “demonstrado no processo, com inúmeros documentos, que as gráficas produziram e entregaram todo o material contratado para a campanha de Dilma e Michel Temer”. Para comprovar a regularidade dos serviços prestados, ele solicita que sejam realizadas diligências nas empresas subcontratadas, que seriam a Grafitec, Margraf, Ultraprint, Vitalia, Paperman e CRLS.

Michel Temer

Na última sexta-feira (3), os advogados do presidente Michel Temer (PMDB) também se manifestaram ao TSE, sustentando que a campanha eleitoral do PMDB não teve relação com os pagamentos suspeitos feitos a gráficas que prestaram serviços para a chapa Dilma-Temer.

No fim de 2014, as contas da campanha da chapa foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto.

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A defesa de Temer alega que as contas da campanha do então candidato a vice-presidente não foi responsável pela contratação das gráficas.


* Com informações da Agência Brasil

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