O presidente Michel Temer fez o anúncio na tarde desta segunda-feira (6) da reformulação do programa “Minha Casa Minha Vida”, junto do ministro das Cidades, Bruno de Araújo. A mudança no programa social foi divulgada pelo ministro, que confirmou que haverá a ampliação para as famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. Anteriormente, o limite era para aquelas cuja renda alcançasse R$ 6,5 mil por mês.
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Temer
falou após Bruno de Araújo, por volta das 16h40. Em seu discurso, que levou por volta de 20 minutos, ele afirmou que a ampliação do “Minha Casa Minha Vida” acontece depois de um trabalho conjunto entre vários ministérios. A ideia, de acordo com o governo, é de que isso ajude mais famílias e, também, funcione no combate ao desemprego.
O presidente lembrou que “um dos setores mais facilmente e mais coletivamente podem empregar é o da construção civil”, sendo uma das peças-chave para a economia do País. No anúncio, o presidente defendeu o trabalho realizado por seu governo: “esforçado, persistente e que começa a dar resultados”. Segundo ele, a taxa de desemprego deve reduzir no último trimestre deste ano.
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Ainda sobre o programa, Michel Temer negou que ele tenha ficado paralisado, ainda prometendo que haja a construção de ao menos 60 mil unidades habitacionais somente neste ano de 2017.
"O Minha Casa, Minha Vida nunca parou. Ao contrário: mantivemos o programa e estamos ampliando", defendeu.
“Não é um projeto populista, mas popular”
Outro tema citado no anúncio foi o projeto de teto de gastos, que o presidente afirmou buscar resultados em um prazo de dez anos. “Não é um projeto populista, mas é popular”, disse sobre o tema.
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Crise econômica
Já no final de sua aparição nesta terça-feira, o presidente disse que tem certeza de que o Brasil vá derrotar a recessão, retomando o crescimento neste ano. Segundo ele, seu governo está tratando da regularização fundiária rural e urbana.