Após reunião realizada no Palácio do Planalto, os ministros do Núcleo de Infraestrutura do governo federal apresentaram nesta quarta-feira (11) um balanço das ações executadas pelo setor no ano passado. O principal projeto da área, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) demandou R$ 42 bilhões da União em 2016.
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O ministro Dyogo Oliveira, que responde interinamente pela pasta de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – responsável pelas ações do PAC – garantiu que os ministérios do setor de Infraestrutura mostraram que “os pagamentos de suas obras estão em dia e que conseguiram equilibrar o pagamento das obras com o cronograma de execução”.
Apesar dos elogios às ações desempenhadas pelo governo federal em 2016, o ministro admitiu que o planejamento para este ano ainda não começou a ser feito. “O presidente [ Michel Temer ] orientou para que iniciemos o processo de planejamento para 2017 e 2018”, disse o ministro.
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As primeiras ações, segundo Oliveira, devem ser anunciadas em breve. “Devemos lançar na primeira semana de fevereiro o primeiro relatório intermediário sobre o andamento de 1,6 mil obras paralisadas, que estão sendo retomadas, devendo ser concluídas ao longo deste ano e do próximo”, acrescentou.
Ao fazer comentários sobre o balanço da área de infraestrutura , o ministro também citou progressos na obra da transposição do Rio São Francisco, que já tem etapas concluídas.
Encolhimento
O investimento de R$ 42 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento representa uma queda em relação ao que foi gasto em 2015 pelo governo da então presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2015, a União executou cerca de R$ 251 bilhões em ações do programa.
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O plano foi lançado em 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e foi uma das principais vitrines que garantiram a eleição de Dilma para o seu primeiro mandato, em 2010. Na época do lançamento, Dilma ocupava o cargo de ministra-chefe da Casa Civil e chegou a ser chamada por Lula de ‘Mãe do PAC’. O objetivo do programa é concentrar a execução de grandes obras nas áreas de infraestrutura social, urbana, logística e energética.
* Com informações da Agência Brasil