Rogério Lins se entregou no dia 25 de dezembro e foi solto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo  na sexta-feira (30)
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Rogério Lins se entregou no dia 25 de dezembro e foi solto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na sexta-feira (30)

O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), assumiu a prefeitura da cidade na manhã deste domingo (1º). Lins ficou conhecido após ter sua prisão decretada na última semana de 2016 e passar cinco dias na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, sendo solto apenas na sexta-feira (30).

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O prefeito é investigado na Caça-Fantasmas, que quer desmembrar esquema de funcionários fantasmas na Câmara de Vereadores de Osasco, esquema esse que supostamente tenha desviado R4 21 milhões. Outro crime que também teria sido cometido por Lins é a captação de dinheiro de parte do salário de assessores dos vereadores.  Rogério Lins estava preso até sexta-feira (30) com outros suspeitos.

Segundo promotores da operação Caça-Fantasma, os vereadores de Osasco contratavam apadrinhados,  pessoas essas que não trabalhavam, mas recebiam como funcionários da Câmara de Vereadores de Osasco. Ainda segundo a promotoria, a operação foi deflagrada em agosto de 2015 e queria desestruturar o esquema de captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores de Osasco.

Prisão decretada

A ordem de prisão contra o prefeito eleito de Osasco foi expedida no dia 6 de dezembro, mas Lins se entregou apenas no dia 25 de dezembro, após retornar de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos (EUA). Até então ele era considerado foragido.

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Anteriormente, e em vídeo publicado em uma rede social, o prefeito eleito explicou que estava em férias com sua família até o dia 31 deste mês e não foragido. Na data Lins afirmou ainda que irá contribuir com as investigações "de cabeça erguida".

Liberdade

Na semana passada, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade a Lins e outros 14 vereadores investigados na operação, sob a condição de pagamento de fiança no valor de R$ 300 mil, que deverá ser paga até segunda-feira (2). Se isso não ocorrer à medida que concedeu liberdade ao prefeito será revogada.

O advogado de Rogério Lins, Flávio Christensen,  para conseguir que o político tivesse liberdade concedida pelo Tribunal de Justiça, alegou que não há provas suficientes de Lins no esquema investigado.  “Temos documentos importantes que provam a inocência dele. Contra o que está sendo imputado a ele não tem prova contundente e cabal”, disse.

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