O ex-deputado federal Roberto Jefferson (sem partido) pagou R$ 39,5 mil pelo conserto da viatura da Polícia Federal (PF) que ele atingiu com 42 disparos em 2022, enquanto agentes cumpriam uma ordem de prisão no Rio de Janeiro.
A Justiça intimou Jefferson a pagar o valor, conforme laudo pericial que comprovou os 42 disparos no veículo. Foram 25 tiros no teto, 14 no para-brisa, dois na lateral e um no capô.
O carro precisou de diversos reparos, incluindo troca de luzes, teto e para-brisa, além de lanternagem, pintura nova e consertos no motor e ar condicionado.
A defesa do ex-deputado não contestou os valores, e o STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu o comprovante de pagamento no dia 9 de julho.
O que aconteceu?
Em outubro de 2022, uma semana antes das eleições presidenciais, o político disparou contra o veículo quando a PF cumpria uma ordem de prisão em sua casa, em Comendador Levy Gasparian (RJ).
A ordem de prisão foi emitida após o ex-deputado descumprir uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao publicar um vídeo com ofensas à ministra Cármen Lúcia. Ele estava em prisão domiciliar e proibido de usar as redes sociais.
Desde então, Jefferson permanece em prisão preventiva. O último pedido de soltura apresentado por sua defesa foi protocolado no STF em 21 de julho e ainda não foi analisado por Moraes, ministro responsável pelo processo envolvendo o ex-deputado.
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