A Polícia Federal fechou nesta sexta, 5, um laboratório de fabricação de notas falsas em Itanhaém, cidade litorânea de São Paulo. Um chefe de quadrilha e um falsificador foram presos no local.
Estima-se que a fábrica foi responsável por dispensar mais de R$ 30 milhões em nota. Isso equivale à cerca de metade das notas falsificadas em circulação no Brasil.
Operação fecha fábrica de notas falsas
A polícia federal atuava na Operação Oris (fonte, em latim) há cerca de um ano e meio. Durante o período, acumularam dados, cruzaram informações, participaram de campanas e fizeram diversos flagrantes e detenções.
Na sexta, cinco, 30 policiais receberam quatro mandados de busca e apreensão que permitiram a invasão e paralisação da fábrica.
Existia, por lá, bastante maquinário, papel-moeda falso e cédulas falsas prontas para venda - somando o valor de quase R$ 10 milhões.
Como funcionava fábrica de notas falsas
Uma das grandes dificuldades de encontrar a fábrica, para a polícia, foi o fato que a quadrilha mudava de lugar constantemente. A última localização foi em uma área residencial de Itanhaém.
As vendas eram feitas pela internet e, a entrega, por distribuidores em diversas partes do país.
Integrantes da quadrilha tinham histórico de roubos, assaltos e tráficos de drogas - além de, claramente, falsificação.