Na última quarta-feira (15), o Ministério Público de São Paulo solicitou à Justiça a realização de um exame criminológico para avaliar a progressão de pena de Cristian Cravinhos.
O pedido foi feito após a defesa do condenado requerer a progressão para o regime aberto no dia anterior (14). Cravinhos foi condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal von Richthofen.
A advogada Maieli Luana Rodrigues argumentou o bom comportamento de Cravinhos como motivo para o pedido de regime aberto. Atualmente, ele cumpre sua pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo.
No entanto, o promotor Alexandre Mourão Mafetano, da 12ª Promotoria de Justiça de Taubaté, contestou a solicitação, afirmando que o atestado de boa conduta carcerária não é suficiente para garantir a reintegração do condenado à sociedade.
"Como o caso em questão necessita de uma análise mais rigorosa devido à gravidade do cometido, a questão deve ser precedida da realização de exame criminológico", declarou o promotor, citando o artigo 196, § 2º, da Lei de Execução Penal, que prevê a realização desse tipo de análise para traçar o perfil psicológico do preso e verificar possíveis melhorias internas.
A manifestação do MP-SP foi incluída nos autos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (16), que agora analisará tanto o pedido de progressão de pena quanto a solicitação do exame criminológico para tomar uma decisão final.
Cristian Cravinhos já havia obtido a liberdade no regime aberto em 2017, porém, perdeu esse benefício ao ser acusado de agredir uma mulher, além de tentar subornar policiais e descumprir medidas judiciais.
Ele foi preso pelo assassinato do casal von Richthofen, ocorrido em 2002, sendo cunhado de Suzana von Richthofen. O trio planejou e executou o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen em São Paulo.
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