Pastor Joilson da Silva de Freitas Santos
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Pastor Joilson da Silva de Freitas Santos

Um pastor evangélico, identificado como Joilson da Silva de Freitas Santos, foi preso pela Polícia Civil de Guarulhos, na Grande São Paulo, sob a suspeita de cometer abusos sexuais contra crianças e adolescentes da Igreja Batista da Lagoinha. A detenção ocorreu na noite de quarta-feira (7).

Segundo as investigações conduzidas pelo 5º DP de Guarulhos, o pastor atuava como líder de um grupo voltado para crianças e adolescentes há aproximadamente 12 anos. Ele se autointitulava "discípulo" e ministrava "lições" de costumes aos jovens, supostamente fornecendo orientações sobre como evitar comportamentos promíscuos.

De acordo com o relatório policial assinado pelo delegado Fulvio Mecca, titular do 5º DP, o líder religioso obrigava as vítimas a buscar na internet vídeos e fotos pornográficas e, posteriormente, as chantageava para que não divulgassem essas pesquisas para seus pais e os fiéis da igreja.

Segundo a polícia, os abusos sexuais ocorriam no interior de um escritório mantido pelo pastor em seu apartamento.

Denúncia partiu de um adolescente

O caso veio à tona quando um jovem de 17 anos registrou um boletim de ocorrência acusando o pastor evangélico de estupro. O adolescente alegou ter sido abusado sexualmente por Joilson no apartamento do religioso, localizado no bairro Gopoúva.

  • A partir dessa denúncia, o 5º DP iniciou uma investigação que identificou outras duas vítimas do pastor, ambas com 13 e 17 anos de idade
  • Até o momento, a polícia esclareceu cinco casos de estupro atribuídos ao pastor, ocorridos em um período de dois meses

No entanto, segundo o delegado, o número pode aumentar significativamente com base no depoimento da esposa do suspeito, pois ele vem cometendo crimes semelhantes desde 2016 em outras unidades da igreja.

Joilson foi preso temporariamente com base em um mandado expedido pela Justiça, a pedido da polícia. Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos em seu apartamento itens como memórias de computador, celulares, um tablet, um notebook e até mesmo um colchão, onde supostamente ocorriam os estupros.

Até o momento, não foi possível contatar nenhum advogado para comentar a prisão do pastor. 

Matéria em atualização*

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