Investigações da Polícia Federal revelaram esta semana que a facção criminosa, PCC (Primeiro Comando da Capital) gastou mais de R$ 1,2 milhão no plano que arquitetava a morte do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e outras autoridades.
Durante a investigação que desarticulou os ataques, a PF apreendeu diversos registros contábeis elaborados pela quadrilha agentes públicos e autoridades do país.
Os documentos mostram que o grupo criminosos organizava de forma minuciosa e controlava todos os gastos relativos ao plano de execução de autoridades. Nos arquivos obtidos pela PF, há registros de aluguel de imóveis, gastos com alimentação, combustível e pedreiro para construir o cofre onde seriam escondidas armas utilizadas no plano.
O relatório elaborado pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) e obtido com exclusividade pelo jornal O Globo revela todos os gastos estimados por integrantes da facção, que, somados, chegam a mais de R$ 1,2 milhão.
As investigações tiveram início após uma testemunha, que seria um ex-integrante da facção, prestar depoimento à polícia delatando os comparsas após ser jurado de morte. Segundo ele, todos os registros estariam ligados a Janeferson Aparecido Mariano Gomes. Ele é apontado como chefe da célula que vinha arquitetando os atentados contra o ex-juiz e outras autoridades, segundo a PF.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.