Padrasto agride enteado em elevador no Rio de Janeiro
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Padrasto agride enteado em elevador no Rio de Janeiro


Um homem é investigado após câmeras de segurança o flaglarem agredindo o enteado, um menino de 4 anos. O crime ocorreu em um condomínio em Niteroí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano.

O agressor é o lutador de boxe Victor Arthur Pinho Possobom, de 32 anos. As imagens mostram atos de violência, em que o padrasto empurra o rosto da criança contra o espelho do elevador e parece usar o peso do próprio corpo para sufocar o enteado.

Em outro registro, o padrasto agride o menino com uma cotovelada e um soco no sofá do saguão do prédio. A filmagem mostra que Victor interrompe o ato ao perceber a chegada de outra pessoa no local e, logo depois, grita com o enteado.

De acordo com o RJTV, da Rede Globo, um funcionário viu o registro e teria mostrado ao síndico do condomínio, que procurou a polícia e o conselho tutelar.

A delegada Raissa Celles, da 4º DPA (Departamento de Polícia de Área - Região dos Lagos, Niterói e São Gonçalo) confirmou que a polícia conhecia o caso e disse que a denúncia não foi feita por famíliares.

"O registro não foi feito pela mãe nem pela família. E as imagens só foram disponibilizadas hoje. Não sabíamos o teor da agressão", afirmou.

A polícia civil se manifestou por meio de nota e informou que “a 77ª DP (Icaraí) instaurou inquérito e investiga o caso. A delegacia analisa as imagens registradas da agressão e realiza demais diligências para esclarecimento dos fatos”.

Violência doméstica

A mãe da criança, Jéssica Jordão de Carvalho, 30 anos, acusa Victor Arthur Pinho Possobom de violência psicológica e doméstica. Ela informou que o companheiro a mantinha em cárcere privado e batia nela com luvas de boxe para não deixar marcas.

O casal ficou junto durante dois anos e tem uma filha. Jéssica afirma que Victor e a mãe dele alegavam que ela sofria de "insanidade mental" e, por esse motivo, estaria impedida de sair do apartamento com a filha. 


O agressor tem passagens pela polícia por violência doméstica, injúria, lesão corporal, lesão corporal culposa e ameaça. 

A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói fez um novo pedido de prisão preventiva de Victor Possobom. A representação foi por violência psicológica contra a ex-companheira.

O primeiro pedido foi feito ontem, pelo delegado da 77ª DP (Icaraí) Claudio Otero Ascioli, pelas agressões sofridas pelo enteado. O suspeito está sendo procurado pela polícia.

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