Os suspeitos
Em março de 2019, o sargento da Polícia Militar, Ronnie Lessa, e o ex-policial militar Élcio de Queiroz foram presos, acusados de executar o assassinato.
Há exatos quatro anos, a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no Rio de Janeiro. A assessora dela, Fernanda, também foi ferida no atentado, mas sobreviveu.
Em março de 2019, o sargento da Polícia Militar, Ronnie Lessa, e o ex-policial militar Élcio de Queiroz foram presos, acusados de executar o assassinato.
Os dois são suspeitos de integrar o Escritório do Crime, grupo miliciano que era comandado pelo ex-policial militar Adriano da Nóbrega, morto em confronto com a PM na Bahia, em 2020.
Na prática, essas prisões foram o principal avanço. O caso está sob responsabilidade do quinto delegado, Alexandre Herdy, titular da Delegacia de Homicídios da Capital. Em fevereiro, o MPRJ também decidiu revisar todos os dados já analisados e colher novos depoimentos, a fim de elucidar o crime.
O novo promotor à frente do cargo, Bruno Gangoni, disse que há duas linhas de investigação sobre a identidade do mandante: uma está ligada ao ex-vereador Cristiano Girão e a outra, ao conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão.
Segundo o jornal O Globo, o primeiro é suspeito de contratar Lessa para assassinar um rival na milícia, enquanto o segundo é acusado de atrapalhar as investigações do duplo homicídio. As defesas de ambos negam que eles sejam investigados no caso.