Na época, equipes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) estiveram no Morro do Barão na casa para onde a jovem de 16 anos foi levada após baile funk
Fabiano Rocha 09-06-2016 / Agência O Globo
Na época, equipes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) estiveram no Morro do Barão na casa para onde a jovem de 16 anos foi levada após baile funk


A Polícia Federal prendeu, na tarde desta quarta-feira (04), um dos criminosos envolvidos no estupro coletivo de uma adolescente , em 2016, na comunidade do Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. O acusado , de 24 anos, estava foragido. Ele não teve a identidade revelada.


A prisão aconteceu enquanto o rapaz almoçava em um restaurante na Avenida João XXIII, em Santa Cruz. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela 5ª Vara Federal Criminal. Ele responde pela divulgação de imagens relacionadas ao estupro. A menina, na época, tinha 16 anos e o caso teve repercussão internacional.

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Ao todo, a Polícia Civil indiciou sete pessoas pelo crime , entre elas Sérgio Luiz da Silva, conhecido como Da Rússia, então chefe do tráfico da Barão. Ele morreu, em 2018, em confronto com a Polícia Militar e Forças Armadas.

Relembre o caso

Segundo as investigações, a adolescente saiu de um baile funk , no Morro do Barão, na manhã de 21 de maio de 2016, acompanhada por três pessoas. Em uma casa abandonada na comunidade, eles beberam e consumiram drogas, e ela teve relações sexuais com Raí de Souza, de 22 anos, que está preso.

Deixada sozinha no local, a menina foi encontrada horas depois e levada desacordada pelo traficante Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, de 28 anos, para outro imóvel. Ele teria sido o primeiro a estuprá-la , seguido depois por outros traficantes. Na noite de 22 de maio de 2016, a jovem foi novamente estuprada, dessa vez por Raí de Souza e Raphael Duarte Belo, de 41 anos, também preso.

Protegida pelo Programa de Proteção à Criança e Adolescente Ameaçados de Morte, a jovem se mudou para outro estado junto com a família, após receber ameaças do tráfico de drogas. Ela usa outra identidade para não ser identificada.

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