Bileno estava foragido desde 2018, quando quebrou uma tornozeleira e foi do Amazonas para o Ceará foragido
Divulgação/SSP-AM
Bileno estava foragido desde 2018, quando quebrou uma tornozeleira e foi do Amazonas para o Ceará foragido


No último sábado (17), a polícia do  Amazonas encontrou um traficante que estava foragido desde 2018. Lenon Oliveira do Carmo, conhecido como Bileno , realizou uma série de cirurgias plásticas no rosto e trocou de identidade para despistar os policiais. O criminoso é considerado perigoso.


Bileno vivia sob o nome Aylon Soares Cardoso em Fortaleza, capital do Ceará. A polícia afirma que ele vivia em uma casa de luxo com a família próximo a praia de Icaraí, no litoral.

Ele foi preso após operação da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) com o Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), a Polícia Civil do Ceará e a Polícia Civil do Amazonas. A força-tarefa passou três meses montando a estratégia de captura. Levou dois dias para que a prisão fosse feita.

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Bileno fazia parte de uma facção criminosa no Amazonas, mas em 2017 passou a fazer parte de um grupo no Rio de Janeiro, onde ocupou um cargo de comando. De acordo com a polícia, ele atuava como executivo do presidiário Mano G, Gelson Carnaúba, que era chefe da facção.

Bileno foi transferido do sistema prisional em fevereiro de 2018 e, em julho, foi encaminhado para um presídio em Manaus por ter cometido mais de 100 homicídios naquele mês. Ele foi detido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, por quatro meses.

Voltou ao Amazonas com direito à prisão domiciliar, mas quebrou a tornozeleira e fugiu.

Além de conhecido por seu envolvimento com facções, Bileno também foi participante do que ficou conhecido como o massacre de Manaus, em que 56 detentos foram assassinados em 2017 no Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj).

Em Manaus, ele foi preso por tráfico de drogas , associação ao tráfico de drogas, homicídio e crime ambiental. A Polícia Civil do Amazonas explica que Bileno comanda o tráfico nos bairros de Colônia Antônio Aleixo, Distrito Industrial II e Puraquequara. Além disso, ele controlava a chegada e exportação de drogas por água pelos bairros.

O criminoso também estava à frente do esquema de invasão de terras e era escoltado por uma milícia, que atuava na propagação do tráfico. Em Francisco mendes, Bileno chegou a criar um clube para traficantes e chegou a desviar um rio para criar um balneário. A polícia afirma que o local era ponto de encontro para articular estratégias e auxiliar em fugas.

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