Acusado de sequestrar e estuprar uma menina de 9 anos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no mês passado, Ricardo Ferreira Rabello, de 43 anos, foi reconhecido por outra vítima, uma criança, em outra investigação da Polícia Civil. A informação consta na decisão da juíza da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Alexandra Rocha da Lima Roidis, na qual aceitou a denúncia do Ministério Público estadual contra Rabello. Ele virou réu pelos crimes de estupro de vulnerável e sequestro e cárcere privado duplamente qualificado no último dia 27 e teve a prisão preventiva decretada.
“Frise-se que constam, ainda, suspeitas da prática de outros crimes com o mesmo ´modus operandi´ e que, ao menos, uma outra criança teria reconhecido o réu, apontando inclusive uma característica que lhe é bem peculiar, qual seja, a existência de verrugas em sua face”, escreveu a juíza da 1ª Vara Criminal em Caxias em sua decisão. A possibilidade de Ricardo ter feito novas vítimas foi usada pela magistrada como um dos argumentos para mantê-lo preso.
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Rabello havia sido preso temporariamente por policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) no dia 12 do mês passado. A delegacia finalizou a investigação, indiciou o homem e pediu sua prisão preventiva, que tem prazo indeterminado.
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De acordo com as investigações da Polícia Civil, Ricardo sequestrou a menina de 9 anos na Praça do Galo, no Parque Fluminense, em Duque de Caxias, no dia 8 de março. Segundo a polícia, o acusado abordou a garota quando ela saiu do pula-pula e passou a persuadi-la oferecendo como presente um urso de pelúcia que teria em sua casa.
Ainda de acordo com as investigações, por volta das 21h, Ricardo saiu da praça levando a menina, colocando-a na garupa de sua bicicleta e seguindo em direção à sua casa. O homem é acusado de ter praticado diversos atos libidinosos na menina em sua residência.
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Assustado com a repercussão do caso, Ricardo resolveu libertar a menina e a levou até a Rodovia Washington Luís, onde a deixou. A criança foi encontrada por um homem que acionou a Polícia Militar. Segundo a polícia, antes de libertar a garota, o acusado fez ameaças de morte à vítima e ordenou que ela contasse à polícia uma história inventada por ele. Após ser preso, Ricardo confessou o crime na delegacia na presença de uma advogada.
A 60ª possui um número de WhatsApp (21 98596-7244) que disponibiliza à popualação para que sejam feitas denúncias. O anonimato é garantido.