Dono da casa onde o ex-capitão PM Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto, no último dia 9, no Bairro das Palmeiras, distrito do município de Esplanada, no Norte da Bahia, o vereador Gilson Batista Lima Neto, o Gilsinho da Dedé (PSL), prestou depoimento sobre o caso, nesta terça-feira (18), no Departamento de Repressão ao Crime Organizado da Bahia (Draco-BA). O parlamentar se apresentou espontaneamente na especializada e afirmou ao delegado Marcelo Sansão que não conhecia Adriano.
Gilsinho também disse não saber como o ex-PM conseguiu entrar no imóvel, para onde foi levado para ficar escondido pelo pecuarista Leandro Guimarães, na noite do dia 8. Este último chegou a ser preso, por conta da posse de três armas, mas teve a prisão relaxada pela Justiça.
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O vereador disse que o imóvel está fechado e sendo preservado, caso a Justiça baiana decida por realizar alguma perícia complementar no local. Por conta disso, a residência sequer foi limpa e tudo continua da mesma maneira que estava quando o ex-oficial do Batalhão de Operações Especiais da PM carioca foi cercado e baleado duas vezes, por integrantes do Bope baiano, após uma troca de tiros.
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"Sinceramente ainda não pensei nada a respeito. Estou aguardando ainda o final das investigações para tomar alguma decisão. Não tive lá ainda (na casa). A casa está fechada e fica à disposição da Justiça para realização de perícia, se houver. Já foi consertado o ferrolho da porta, que agora está fechada. Não conheço nem nunca vi o Adriano e não sei como ele conseguiu entrar no imóvel", disse o parlamentar, que também revelou estar se preparando para se desfiliar do PSL ainda neste semestre.