Adriano da Nóbrega
Divulgação/Polícia Civil
Adriano da Nóbrega é acusado de chefiar grupo de matadores de aluguel no Rio de Janeiro

O ministro Sergio Moro , da Justiça e Segurança Pública, deixou de fora da lista dos criminosos mais procurados do Brasil o ex-capitão Adriano da Nóbrega . Foragido há mais de um ano, o ex-PM é acusado de comandar a milícia mais antiga do Rio de Janeiro e ainda é suspeito de integrar um grupo de assassinos profissionais do estado. Ele também está envolvido na investigação que apura a prática das "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, quando ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A prática de "rachadinha" ocorre quando parte do salário dos assessores de um parlamentar são transferidos para ele e, segundo as investigações do Ministério Público, os valores eram movimentados em dinheiro pelo ex-PM Fabrício Queiroz. Ele também é amigo de Jair Bolsonaro.

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Nóbrega também teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete do senador Flávio na Alerj. Uma dessas pessoas era sua própria esposa, Danielle da Nóbrega, sendo que, em uma mensagem interceptada com autorização judicial mostram ele discutindo a exoneração dela.

Em 2005, o ex-capitão também foi defendido pelo presidente Jair Bolsonaro em discurso na Câmara dos Deputados, quando foi condenado por um homicídio. Enquanto estava preso preventivamente pelo crime, ele foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes.

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