A pedagoga Karla Vasconcellos de Almeida , de 41 anos, acusada de atropelar e matar o operador de máquinas Jonatan Lima da Silva , de 24 anos, no mês passado, foi solta no início da tarde desta quinta-feira. A Justiça havia decretado a prisão temporária de Karla por 30 dias e a Polícia Civil não pediu a prorrogação do prazo, por isso a pedagoga foi colocada em liberdade. Ela deixou o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio, pouco depois de meio-dia.
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Karla é acusada de ter atropelado Jonatan na Estrada do Catonho, em Jardim Sulacap, na Zona Oeste, quando fugia na contramão de agentes da blitz Lei Seca . Na madrugada do crime, a pedagoga chegou a ser presa, mas foi solta após pagar fiança de R$ 1 mil estipulada pelo delegado da 35ª DP (Campo Grande), que entendeu tratar-se do crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. O caso foi levado para a delegacia porque a unidade concentra os flagrantes da região.
O caso foi encaminhado para a 33ª DP (Realengo), delegacia responsável pela área do acidente. O delegado titular da unidade, Reginaldo Guilherme, resolveu pedir a prisão temporária da pedagoga por entender que ela havia cometido o crime de homicídio doloso. O Laudo Prévio de Alcoolemia apontou que a pedagoga havia consumido bebida alcoólica e que ela não tinha “condições de condução do veículo”.
— Ela assumiu vários riscos. Embriagada , na contramão em uma via de bastante fluxo, atropela o rapaz e foge do local. É uma questão de bom senso. Tem que ser presa e a tipificação do homicídio é doloso — afirma o delegado.
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Após ter a prisão decretada pela Justiça, Karla chegou a ficar foragida por dois dias, mas foi presa por policiais da 33ª DP.