Agressões aconteceram na última sexta-feira (15).
Divulgação / Polícia Civil
Agressões aconteceram na última sexta-feira (15).

Uma mulher de 20 anos foi torturada, ameaçada de morte, xingada, estuprada e teve pertences roubados pelo ex-namorado, em Nova Iguaçu , na Baixada Fluminense. O crime contra Mylena Santos Andrade aconteceu na última sexta-feira (15), e Dyone Willian Silva Da Conceição , de 28 anos, foi preso na segunda (18).

De acordo com a delegada Mônica Areal, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, responsável pelo caso, na segunda, Dyone não podia mais ser preso em flagrante pelos crimes de tortura, ameaça, injúria e estupro , já que havia passado mais de 48 horas para o flagrante ser feito. No entanto, como ele foi encontrado com pertences da vítima, foi enquadrado em flagrante por apropriação indébita.

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"O crime aconteceu na casa dele, no bairro Nova Brasília. Eles ficaram juntos por seis meses, mas já não namoravam mais", conta a delegada. "As agressões aconteceram porque ele não aceitava a separação e disse que ela o traiu".

Ao prestar depoimento na delegacia, no entanto, Dyone negou que tivesse feito algo contra Mylena. Mas os policiais encontraram no telefone dele uma mensagem em que ele debochava das agressões que fez.

"Antes dela sair lá de casa arrebentei ela na porrada, picotei todo o cabelo dela e (ela) ainda saiu sem levar uma peça de roupa. Cortei tudo na tesoura e ainda fiquei com o celular dela como garantia", dizia a mensagem. E foi o que os agentes acharam na casa do homem: o celular da ex e roupas delas cortadas.

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No momento em que foi encontrado, Dyone gritou, para passar a impressão de que estava sendo agredido pelos policiais. Mas, segundo a delegada, tudo não passou de um blefe; assista no vídeo. 

Durante a investigação do caso, a titular da Deam de Nova Iguaçu descobriu que o homem já possuía passagem pela polícia por outros crimes enquadrados na Lei Maria da Penha contra a ex. "Além do flagrante por apropriação indébita, ele também vai responder por ameaça, estupro, tortura e injúria", Areal completa.

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