O policial militar Daniel Glendmann foi preso após torturar e manter a mulher em cárcere privado por duas semanas em Duque de Caxias
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O policial militar Daniel Glendmann foi preso após torturar e manter a mulher em cárcere privado por duas semanas em Duque de Caxias

A Justiça do Rio marcou para o dia 5 de novembro o julgamento do policial militar Daniel Deglmann , de 43 anos, acusado de dopar, torturar e manter em cárcere privado a ex-companheira , de 23, por quase três semanas, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, há pouco mais de um mês. O sargento, que é lotado no 16º BPM (Olaria), está preso desde 24 de setembro na Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói. O PM também responde um Inquérito Policial Militar (IPM) dentro da corporação.

O julgamento será no Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Comarca de Caxias. Na ocasião, será a primeira vez que acusado, vítima e testemunhas se encontrarão. O processo corre em segredo de justiça.

O Ministério Público do Estado acusa o homem de crimes de tortura , sequestro e cárcere privado ; além de violência doméstica contra a mulher. Se for condenado, ele poderá pegar mais de 20 anos de prisão.

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A ex-companheira do sargento está sendo assistida e amparada pela Defensoria Pública do Estado, que atuará como assistente da acusação.

A Corregedoria Interna da PM também está investigando a conduta do agente dentro da instituição. Segundo fontes da corporação, o comandante do 16º BPM entregou documentos sobre a conduta de Deglmann ao corregedor da PM.

No começo do mês, a defesa do PM tentou um habeas corpus, negado pela Justiça. De acordo com a Polícia Civil, em 2009, Daniel Deglmann já havia sido detido por agredir uma outra ex-mulher. O EXTRA não conseguiu falar com a defesa de Daniel Deglmann.

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