Manhã de segunda-feira (3), os Policiais da Canil da PM do Pelotão matutino se apresentam no Batalhão para começar o turno de trabalho que envolve instrução dos homens, treinamento com os cães e planejamento das ações do dia.
Leia também: Comandos e Operações Especiais - Conheça a tropa de elite da Polícia Militar/SP
"Depois da nossa preparação no Batalhão, nós saímos para fazer uma operação de combate ao tráfico de drogas na comunidade que existe perto da Avenida Presidente Wilson. Eram quatro viaturas, 12 PMs e quatro cães que foram para esse local conhecido pelo movimento, uma favela pequena, mas com o tráfico bem intenso" diz o Tenente Sampaio do Canil da PM
.
Por volta das 15 horas, os PMs chegaram na favela. Geralmente, quando há uma aproximação de patrulhas, os olheiros do tráfico acabam avisando que a Polícia está na região, mas dessa vez a ação rápida e especializada do Canil fez total diferença.
"Chegamos na favela e conseguimos desembarcar sem que os olheiros percebessem a nossa chegada. Eles não viram a viatura, nós descemos e começamos a conduta de patrulha. Nessa hora, começou um corre corre e dois traficantes foram presos pelos nosso Policiais que estavam na frente", continua o Tenente.
Durante a revista pessoal, os PMs acharam pequenas porções de drogas com os dois homens. "Eles acabaram assumindo que estavam fazendo o tráfico naquela área. Com isso, nós começamos a fazer uma varredura com o cadela Doris. Em pouco tempo ela indicou a presença de algo errado em um barraco que estava abandonado.", afirma o Policial .
Leia também: Chefe do tráfico em São Paulo acorda com 'visita surpresa' do Canil da PM
Quando entraram nesse barraco, o PM conta que fizeram uma revista nos dois cômodos e não encontraram nada. "Pela nossa experiência, a gente sabe que esse tipo de habitação é usado para guardar droga. Não tinha nada ali dentro, só meio muro que fazia a divisão das salas. Então, chamamos a Doris e ela começou a raspar nesse muro. Foi quando arrastamos a pedra e acabamos achando uma boa quantia de droga armazenada naquele esconderijo", afirma o Tenente Sampaio.
Segundo o Tenente Sampaio, a presença do cão policial
nesse tipo de situação é imprescindível para ter sucesso na operação. "Sem eles não tem como localizar a droga. Sem a Doris seria impossível achar esse espaço" finaliza.
Leia também: ROCAM é a resposta rápida contra o crime nas ruas de São Paulo
Os dois criminosos foram conduzidos para o 17º Distrito Policial e vão responder por tráfico de drogas. Eles acabaram assumindo que estavam na prática criminosa, mas afirmaram que não eram donos da droga que estava dentro do barraco e foi localizada pelos Policiais do Canil da PM.