A Polícia Militar de São Paulo será equipada com novos mil tasers,
armas de eletrochoque não letais, conhecidas como dispositivos de incapacitação neuromuscular. Os equipamentos, projetados para incapacitar temporariamente por meio do uso de uma corrente elétrica segura, chegam aos grupamentos nos próximos dias. Outras 250 armas do mesmo tipo - semelhante às utilizadas pelas polícias de Nova York e Los Angeles - devem chegar às mãos da corporação nos próximos meses de 2020. "Chance zero": Bolsonaro recua sobre recriação do ministério da Segurança
O material faz parte do Programa de Modernização de Armas da Polícia Militar , elaborado pelo Governo de São Paulo e que envolve investimentos da ordem de R$ 108,9 milhões. “O taser é amplamente difundido no mundo e agora passa a estar à nossa disposição. Essa aquisição muda a capacidade da Polícia Militar no emprego de armas não letais e demonstra claramente a preocupação do Comando e do Governo em fornecer às polícias equipamentos tecnologicamente adequados”, destaca o tenente-coronel Marco Aurélio Valério, chefe do Centro de Material Bélico da PM.
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As armas em questão, modelo X2 da fabricante norte-americana Axon/Taser, foram adquiridas pelo Centro de Material Bélico da Polícia Militar, através de pregão presencial internacional, realizado em setembro de 2019. outras sete licitações ainda devem ser concluídas para reequipar a corporação com mil fuzis calibre .762, 300 fuzis calibre 5.56, 2 fuzis de alta precisão, 500 escudos balísticos e 5.500 coletes balísticos.