Um dos mais famosos e tradicionais blocos de Carnaval do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos ostenta agora a condição de patrimônio histórico e cultural do estado. Um reconhecimento pela importância da agremiação na folia.  
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No dia 07/11/2024, o Diário Oficial publicou a Lei 10.562/23 sancionada pelo governador Cláudio Castro que declarou o Cacique de Ramos “patrimônio imaterial” do Rio de Janeiro.

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A lei enfatiza a importância do bloco para a cultura do Rio de Janeiro e destaca a necessidade de incentivar as apresentações do Cacique de Ramos para preservar sua tradição. 
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O texto também reforça que são proibidas manifestações preconceituosas e discriminatórias de qualquer natureza contra os integrantes do bloco.
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Fundado no bairro de Ramos, na Zona Norte do Rio, em 20 de janeiro de 1961, data que homenageia o padroeiro da cidade São Sebastião, o bloco carnavalesco costuma atrair foliões de diversas regiões da cidade. 

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Entre os fundadores do Cacique de Ramos está Ubirajara Félix do Nascimento, o Bira Presidente. Nascido em  23/3/1937, ele é um estandarte do samba carioca, integrante de um dos principais grupos musicais do país: o Fundo de Quintal.  Reprodução: Flipar
O bloco ganhou fama por seus desfiles empolgantes com indumentárias indígenas, que tornaram o Cacique de Ramos inconfundível. 
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Em carnavais do passado, o bloco levava mais de dez mil componentes para espaços icônicos da folia da época, como a Praça Onze e a Avenida Presidente Vargas.
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Desde os anos 70, o bloco tem uma sede permanente que tornou-se famosa por reunir nomes emblemáticos da história do samba. Ela fica no bairro de Olaria 

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Além do protagonismo no Carnaval, o Cacique de Ramos é conhecido também por seu papel na história da música carioca e brasileira. 
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No Cacique de Ramos surgiram nomes que hoje estão no altar do samba, como Almir Guineto (1946 - 2017), Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008), João Nogueira (1941 - 2000), Arlindo Cruz, Sombrinha, Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. 

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No fim dos anos 70, Beth Carvalho (1946 - 2019) começou a frequentar as rodas de samba do Cacique no que seria um divisor de águas na história do bloco e do próprio samba.

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Beth se encantou com compositores que compareciam ao Cacique de Ramos e passou a gravar canções criadas por eles. 

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Logo, ela se transformou em “madrinha do bloco e do grupo Fundo de Quintal, composto por alguns desses compositores”, conforme destaca o verbete do “Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira”.
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Integrantes do Fundo de Quintal introduziram instrumentos que deram uma estética nova para as rodas de samba a partir do Cacique de Ramos.

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O tantã, inventado por Sereno, o repique de mão, criado por Ubirany, e o banjo de quatro cordas entraram no ambiente dos bambas.

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O disco “De Pé no Chão”, lançado em 1978 por Beth Carvalho, é um dos mais importantes da história do samba. Ele reproduz o estilo das rodas do Cacique com suas inovações instrumentais, dando popularidade a essa sonoridade. 
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Entre as faixas do álbum está “Vou Festejar”. A música de Jorge Aragão se tornou um clássico do samba que passou a ser entoado em carnavais e por torcidas em estádios de futebol. O disco traz ainda canções de lendas do gênero, como Cartola, Martinho da Vila, Candeia, Nelson Cavaquinho e Monarco.

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Um símbolo do Cacique de Ramos é a tamarineira, árvore que está no local onde ocorrem as rodas de samba do bloco. Ela é citada na canção “Doce Refúgio”, de Luiz Carlos da Vila. 
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Um dos mais famosos e tradicionais blocos de Carnaval do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos ostenta agora a condição de patrimônio histórico e cultural do estado. Um reconhecimento pela importância da agremiação na folia. Reprodução: Flipar

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