A Guarda Municipal de Maricá resgatou uma jiboia dentro de uma casa na Estrada do Retiro. O animal estava ferido e foi levado para atendimento veterinário. A prefeitura reforçou que  ninguém deve tentar capturar ou matar animais silvestres. O correto é chamar os especialistas. Guardas treinados para o manuseio de animais fizeram o resgate.  Reprodução: Flipar
As jiboias estão entre as cobras mais conhecidas no Brasil. Recentemente, um grupo de cientistas fez uma descoberta surpreendente sobre o “bafo de jiboia”, expressão popular para o som intimidador que essa espécie de serpente emite. De acordo com o estudo, esses répteis fazem um ruído branco (sem frequência definida) e têm uma “voz” individual, ou personalizada.
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A pesquisa, intitulada “Revelando o repertório acústico das jiboias: assobios que se assemelham ao ruído branco e indicam uma identidade individual”, foi publicado na revista “Behavior”. O resultado foi obtido após análise da gravação dos assobios de seis jiboias nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, além de Brasília, no Distrito Federal. 
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Os pesquisadores desconfiam que o chiado seja uma forma de as jiboias intimidarem predadores, como aves e mamíferos. A análise indicou que a espécie produz de quatro a 12 assobios por minuto diante de situações ameaçadoras e cada uma tem características próprias.
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“A gente identificou que cada indivíduo tem uma voz, quando fizemos a análise era similar a uma impressão digital, algo como a nossa voz humana. Foi um resultado surpreendente”, destacou Nathalie Citeli, doutora em zoologia que participou do estudo.
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Em julho de 2024, uma jiboia de dois metros de comprimento assustou funcionários de uma fazenda no bairro Barão de Guandu, no Tinguá, na Baixada Fluminense. A cobra estava perto de um lago artificial e certamente saiu da Reserva Biológica do Tinguá, que fica nas proximidades.  Reprodução: Flipar
A Guarda Ambiental de Nova Iguaçu enviou uma equipe para resgatar a serpente e levá-la de volta ao seu habitat natural. A entidade divulgou que os imóveis construídos na região, onde existe Mata Atlântica, estão sujeitos a receber animais silvestres. A cobra foi devolvida à natureza.  Reprodução: Flipar
A jiboia é uma espécie de serpente encontrada nas Américas, África, Ásia, Europa e algumas ilhas do Oceano Pacífico. Portanto, bastante disseminada pelo mundo.  Reprodução: Flipar
Diferentemente do que muitos pensam, as jiboias não são venenosas. Elas matam a presa por constrição, apertando com força. Os tamanhos de uma jiboia são muito variados, pois esta cobra tem 43 subespécies de diferentes características.  Reprodução: Flipar
A cobra resgatada estava em boas condições. Se tivesse ferimentos, seria levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Neste caso, a ocorrência foi em fazenda e os funcionários conhecem as providências necessárias. Mas ultimamente as cobras têm surgido até mesmo em áreas urbanas pelo Brasil. Inclusive dentro das casas. Veja alguns casos recentes.  Reprodução: Flipar
Em junho de 2023, uma cobra com veneno capaz de matar humanos foi capturada numa casa em São José, na Grande Florianópolis. Com 1,80 m, a serpente da espécie Jararacuçu estava no telhado e foi retirada por bombeiros.  Reprodução: Flipar
Segunda maior espécie de cobra venenosa no Brasil, ele mede até 2,2m, atrás da Surucucu pico-de-jaca. Seu veneno pode causar insuficiência circulatória e respiratória, hemorragia cerebral e falência renal. Ela se espalha pelo Sul e Sudeste, além do Mato Grosso do Sul.  Reprodução: Flipar
Em Nova Trento, na região metropolitana de Florianópolis (SC), um menino de 6 anos foi picado por uma Cobra-Coral Verdadeira,  Ele foi mordido após movimentar uma caixa, perto de casa. E levado de helicóptero ao pronto-socorro.  Reprodução: Flipar
A cobra-coral verdadeira é encontrada no Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso. Reprodução: Flipar
Essa cobra é considerada a mais venenosa  do Brasil. Sua toxina ataca o sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo.  O socorro tem que ser imediato.  Reprodução: Flipar
Também em 2022, uma jararaca foi encontrada numa estufa no campus de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa (MG). A cobra, uma das mais venenosas no Brasil, tinha 1,5 metro de comprimento, foi retirada por bombeiros e levada para uma mata nativa. Reprodução: Flipar
Em Cascavel, no Paraná, uma jararaca entrou no Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos  Reprodução: Flipar
Em Luziânia, no entorno do Distrito Federal, um filhote de jararaca entrou na máquina de lavar de uma casa e a moradora se assustou quando foi mexer nas roupas.  Reprodução: Flipar
Em Belém, no Pará, uma sucuri apareceu no ralo do banheiro de uma casa. Um homem com luva e um pedaço de pau mexe na serpente, que vai embora pelo cano da residência.  Reprodução: Flipar
Em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha (MG), uma serpente de 1,5 metro da espécie caninana apareceu na área urbana, escondida num galpão de uma empresa de andaimes.  Reprodução: Flipar
Em outubro de 2022, uma jiboia apareceu num apartamento em Santa Teresa, na Região Central do Rio de Janeiro.  Reprodução: Flipar
Descobriu-se que o vizinho criava o animal, que tinha até nome: Sofia. Ele retirou a serpente de lá.  Reprodução: Flipar
Existem cerca de 400 espécies de cobras no Brasil, sendo 63 peçonhentas. Com veneno ou não, elas são um dos animais que provocam mais medo nos seres humanos.  Reprodução: Flipar
A Guarda Municipal de Maricá resgatou uma jiboia dentro de uma casa na Estrada do Retiro. O animal estava ferido e foi levado para atendimento veterinário. A prefeitura reforçou que ninguém deve tentar capturar ou matar animais silvestres. O correto é chamar os especialistas. Guardas treinados para o manuseio de animais fizeram o resgate. Reprodução: Flipar

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