Arritmias são alterações no ritmo cardíaco normal do indivíduo. Afinal, os batimentos giram em torno de 60 a 100 por minuto, com variações nas situações de repouso ou esforço físico.  Reprodução: Flipar
As alterações nesse funcionamento podem fazer o coração bater em ritmo muito acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia). A maioria das arritmias é benigna e não causa sintomas, porém algumas podem levar a situações preocupantes para a saúde. Reprodução: Flipar
Problemas de coração podem afetar até mesmo pessoas que praticam exercicios físicos e, inclusive, atletas. O jogador uruguaio Juan Manuel Izquierdo, de 27 anos, que atuava pelo Nacional (URU), morreu no dia 27 de agosto de 2024. Ele sofreu parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca durante um jogo. Passou mal em campo e caiu.  Reprodução: Flipar
Vinte anos antes da morte do uruguaio, o jogador Serginho, do São Caetano, desmaiou durante uma partida no mesmo estádio. Na ocasião, o brasileiro morreu horas depois. Meses antes, ele havia sido diagnosticado com arritmia cardíaca. Portanto, trata-se de um problema que merece atenção.  Reprodução: Flipar
As arritmias podem acontecer parte superior (átrios ou supraventriculares) ou inferior do coração (ventrículos). Nas primeiras, destacam-se as extra-sístoles atriais, as taquicardias paroxísticas, vias acessórias (Wolf-Parkinson-White), taquicardia atrial, flutter e fibrilação atrial.  Reprodução: Flipar
A fibrilação atrial trata-se de uma alteração no ritmo cardíaco caracterizada por contrações rápidas e não coordenadas dos átrios, que atinge boa parte da população, especialmente na terceira idade. Reprodução: Flipar
A arritmia mais frequente relacionada aos ventrículos é a extra-sístole. Ela causa uma batida anormal que se assemelha a uma falha ou tranco no coração, que geralmente não necessita tratamento.  Reprodução: Flipar
Além dela, existe a taquicardia ventricular, que pode prejudicar o funcionamento do coração e resultar em sensação de batedeira, tontura e até desmaios. Reprodução: Flipar
Nos casos mais extremos, ela pode levar à parada cardíaca e morte súbita. Boa parte desses casos podem ser evitados com diagnósticos precoces e um tratamento regular.  Reprodução: Flipar
É preciso destacar que boa parte das arritmias não tem uma causa bem definida, sendo algumas de nascença. Outras são em virtude de problemas no músculo do coração, como infarto, insuficiência cardíaca ou doença de Chagas.  Reprodução: Flipar
O ritmo das batidas do coração também pode ser modificado pelo uso de medicamentos ou por condições como disfunção da tireóide, anemia, desidratação, infecções, estresse, atividade física e ansiedade. Reprodução: Flipar
Os principais sintomas de uma arritmia cardíaca são palpitações, fraqueza, tonturas, sudorese, desmaios, confusão mental e falta de ar. Além do mal-estar e sensação de peso no peito.  Reprodução: Flipar
Em determinados casos, como os de fibrilação atrial e flutter atrial, a arritmia pode levar à formação de coágulos no coração, provocando derrames (AVC), de acordo com o Hospital Albert Einstein. Reprodução: Flipar
Existem, também, as taquicardias ventriculares malignas, que podem comprometer a função cardíaca levando à morte súbita. São casos mais preocupantes e extremamente graves, que necessitam de um acompanhamento médico, de forma regular e frequente.  Reprodução: Flipar
Para um diagnóstico preciso, é feita uma avaliação clínica, exame físico e eletrocardiograma. Por outro lado, em determinados casos, é preciso do teste ergométrico, o Holter, que registra o batimento cardíaco do paciente em suas atividades durante o dia. Reprodução: Flipar
Também pode ser usado o Web-Loop, que é capaz de transmitir o traçado eletrocardiográfico no momento do sintoma. Caso o paciente tenha passado por um desmaio, pode ser necessário o uso do teste da mesa inclinada. Reprodução: Flipar
Os médicos, também, dependendo do caso, podem optar pelo estudo eletrofisiológico, que é o cateterismo específico para avaliar os distúrbios do ritmo cardíaco. Reprodução: Flipar
A partir deste exame, os médicos utilizam cateteres com eletrodos, que são inseridos no coração pela veia localizada na virilha para que seja feita a localização da origem da arritmia. Reprodução: Flipar
Os médicos recomendam a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada, avaliação médica regular e controle dos fatores de riscos (diabetes, obesidade, hipertensão e tabagismo), como formas de prevenção.  Reprodução: Flipar
Sobre os tratamentos, alguns são necessários o uso de medicamentos, além de mudanças no estilo de vida. Nas arritmias flutter atrial, pode haver uma aplicação de choque no tórax (cardioversão elétrica). Reprodução: Flipar
Nos casos de taquicardia (aceleração do coração), foca-se na realização da ablação por cateter. Essa técnica consiste na cauterização do foco da arritmia durante o estudo eletrofisiológico. Reprodução: Flipar
Por outro lado, nos casos de bradicardias (coração lento), os pequenos marca-passos, que emitem impulsos elétricos para corrigir falhas no ritmo dos batimentos, podem ser implantados. Reprodução: Flipar
Nos pacientes com taquicardia ventricular grave (com risco de morte), os médicos podem implantar um marca-passo especial chamado desfibrilador automático. Esse tipo foca na detecção do ritmo cardíaco alterado e libera um choque ressuscitador que corrige a pulsação. Reprodução: Flipar
Por fim, existem os marca-passos ligados ao tratamento de insuficiência cardíaca, quando o coração não bombeia sangue adequadamente e está enfraquecido. Ele auxilia a corrigir tal distúrbio, que chama-se dissincronia. Reprodução: Flipar
Arritmias são alterações no ritmo cardíaco normal do indivíduo. Afinal, os batimentos giram em torno de 60 a 100 por minuto, com variações nas situações de repouso ou esforço físico. Reprodução: Flipar

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