Na Antiguidade, Roma formou uma das civilizações mais poderosas da história. O Império Romano durou cinco séculos, até 476 d.C., e teve a cidade homônima como o seu centro político e cultural. Reprodução: Flipar
Em 1971, o arqueólogo Italo Gismondi finalizou um trabalho que hoje é considerado um dos mais relevantes a respeito dessa civilização histórica: uma imponente maquete da Roma Antiga.
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A maquete de Gismondi baseou-se em um mapa de 1901, do também arqueólogo Rodolfo Lanciani, retrata com fidelidade como era a paisagem de Roma no século 4 d.C., quando Constantino I era o imperador e a cidade chegou a sua maior extensão.
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O trabalho foi encomendado por Benito Mussolini em 1933, antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, e levou 36 anos para ficar pronto. O ditador e líder fascista fez a encomenda para homenagear Augusto, o fundador do Império Romano. 
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Com pouco mais de 16 metros de comprimento, a maquete de gesso está exposta no Museu da Civlização Romana, na capital da Itália. 
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Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, o modelo, denominado “Plastico di Roma Imperiale” (“Maquete de Roma Imperial”, em português), serviu de base para o diretor Ridley Scott estruturar algumas cenas do filme “Gladiador” (2000). 
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Maquetes são representações em escala reduzida de um ambiente, objetos, projetos arquitetônicos, áreas urbanísticas ou sistemas. 
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O tradicional Museu do Ipiranga, em São Paulo, oferece aos visitantes a possibilidade de visualizar como era a capital paulista em 1841. 
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A maquete de São Paulo na época do Brasil Imperial foi encomendada ao artista holandês Henrique Bakkenist para comemorar o centenário da Independência do país, em 1922. 
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Hoje metrópole mais populosa do Hemisfério Sul do planeta, São Paulo era uma cidade mais simples, de arquitetura colonial, na primeira metade do século 19. A maquete mostra essa realidade bem distinta. 
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A maquete do acervo do Museu do Ipiranga passou por um processo de restauração para a comemoração do bicentenário da Independência, em 2022. 

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Em 1970, o arquiteto Assis Reis idealizou uma maquete de Salvador, capital da Bahia. O modelo está sob os cuidados da Fundação Mario Leal Ferreira e foi tombado pela Prefeitura da cidade em 2020.


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No acervo do Museu de Israel, em Jerusalém, há uma maquete de 20m² que representa a cidade no chamado período do Segundo Templo (539 a.C. até 70 d.C.).

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Inaugurada em 1966, a maquete da Terra Santa foi transferida para o Museu de Jerusalém em 2006 e está entre as atrações do local. Reprodução: Flipar
No Espaço Lúcio Costa, museu temático de Brasília, encontra-se uma maquete do Plano Piloto da capital federal, marco do planejamento urbano no Brasil. Ela foi construída em 1988.


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Principal peça do museu, a maquete do Plano Piloto de Brasília foi danificado nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Com uso de pinças e escovas, a maquete passou por um processo de recuperação quase total. 

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Em Hamburgo, na Alemanha, o “Miniatur-Wunderland” (Museu de Miniaturas, em tradução livre) recorre a maquetes para representar cidades e pontos turísticos de diversas partes do planeta. 
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A principal atração do museu de Hamburgo é a maior linha férrea em miniatura do mundo, maquete ferroviária com mais de 7 quilômetros de extensão.
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Na arquitetura, as maquetes têm muita importância nos estudos e também em projetos. No mercado imobiliário, elas ainda são usadas amplamente na demonstração das incorporadoras aos clientes de como empreendimentos ficarão quando terminados. 

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Na educação, maquetes são utilizadas em escolas para facilitar a compreensão dos estudantes ao tornar visíveis pontos ensinados em classe. Os modelos tridimensionais aproximam crianças e adolescentes da realidade concreta. 
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