A Beija-Flor de Nilópolis levará para o Carnaval 2025 um enredo sobre uma das figuras mais importange da escola. Trata-se de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o eterno Laíla. O ex-carnavalesco e diretor de carnaval morreu em 2021, vítima da Covid-19, mas deixou um legado para a folia carioca.  Reprodução: Flipar
Com mais de 50 anos de carnaval, Laíla é um dos grandes nomes da história dos desfiles. Era conhecido pela disciplina que comandava a harmonia das escolas por onde passou. Caberá ao carnavalesco João Vitor Araújo desenvolver o tema, que é tão importante na história da azul e branca de Nilópolis.  Reprodução: Flipar
Aos 14 anos, ingressou na Ala dos Compositores do Salgueiro, sendo o mais jovem integrante da ala. Em 1967, assumiu o cargo de diretor geral de Carnaval. Dono de uma voz potente, grave, de barítono, em 1974, gravou o samba “Rei de França na Ilha da Assombração” no LP dos sambas enredo para o carnaval daquele ano. Reprodução: Flipar
Na vermelho e branco da Tijuca, ocupou o cargo de diretor de harmonia até 1975. Foi então que o contraventor Aniz Abraão David, o Anísio, o contratou, juntamente com o eterno carnavalesco Joãozinho Trinta, para reforçar a Beija-Flor que, até então, era uma escola pequena, sem grandes resultados no Grupo Especial.  Reprodução: Flipar
Na final do concurso de samba-enredo de 1975, existia a dúvida sobre qual seria o melhor entre os dois finalistas. Dono de um conhecimento musical acima da média, o autodidata, Laíla, resolveu então unir as melhores partes de cada samba, criando assim a junção, que deu origem ao samba sobre “As minas do Rei Salomão”. Reprodução: Flipar
Nos três primeiros anos, a parceria Joãozinho-Laíla não poderia ter dado mais certo. A escola nilopolitana conquistou o tricampeonato (1976, 1977 e 1978) e começou a se destacar no hall das maiores escolas de samba do carnaval carioca.  Reprodução: Flipar
Em 1980, Laila participou da Unidos da Tijuca, quando fez um carnaval histórico ao lado do carnavalesco Renato Lage, que contribuiu para que a escola do Borel subisse para o Grupo Especial. Por lá, ficou até 1983. Nos anos seguintes, Laíla teve breves passagens pela Unidos de Vila Isabel e pelo carnaval de Belém até regressar à Beija-Flor em 1989. Reprodução: Flipar
Em 1992, Laíla novamente deixou a Beija-Flor em direção ao Acadêmicos do Grande Rio, onde permaneceu até 1994. No ano seguinte, retornou à escola de Nilópolis e retomou o casamento de sucesso, que gerou diversos títulos ao longo da história.  Reprodução: Flipar
Em 1995, a escola de Nilópolis levou para avenida uma homenagem à cantora lírica Bidu Sayão, desenvolvida pelo carnavalesco Milton Cunha.  Reprodução: Flipar
Laíla instituiu a Comissão de Carnaval implantada originalmente na Beija-Flor em 1998 e nela permaneceu até o carnaval de 2018. Após disso, a iniciativa deixou de vigorar na escola.
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Vice-campeã, em 2001, a Beija-Flor realizou um desfile sobre Nã Agotimé, uma rainha africana traída pelo próprio filho e vendida como escrava para o Brasil. Reprodução: Flipar
Laíla teve rápidas passagens pela Unidos de Vila Isabel, Unidos da Tijuca, Grande Rio e até pelo carnaval de São Paulo, na Peruche, além de ter trabalhado em carnavais de Belém e Porto Alegre.  Reprodução: Flipar
Na década de 1980, participou da transmissão dos desfiles do Grupo Especial pela Rede Globo de Televisão e da gravação do CD com os sambas enredos das escolas do Grupo Especial. Reprodução: Flipar
Em 2014, além de continuar como diretor de carnaval e harmonia da Beija-Flor, esteve na Inocentes, onde foi uma espécie de consultor de carnaval e não diretor, além de supervisor dos sambas-enredo da agremiação. Reprodução: Flipar
Depois do carnaval de 2018, após 23 anos, Laíla deixou em definitivo a Beija-Flor, em consequência da nova filosofia implementada por Gabriel David, novo administrador da escola, e retornou à Unidos da Tijuca. Reprodução: Flipar
Em 2019, assinou o carnaval como diretor da escola de samba da paulista Águia de Ouro. Já para o carnaval de 2020, após a saída da Unidos da Tijuca, Laíla atuou como Diretor de Carnaval da União da Ilha do Governador, ainda que permanecesse na Águia de Ouro.  Reprodução: Flipar
No carnaval paulistano foi campeão do Grupo Especial, dando à Águia seu primeiro título, ao lado do carnavalesco Sidney França. Já no carnaval carioca, foi rebaixado pela primeira vez com a União da Ilha.  Reprodução: Flipar
Ao todo, Laíla colecionou 28 títulos do carnaval, sendo 21 pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro, um no Grupo Especial de São Paulo, quatro no carnaval de Belém e dois no grupo de acesso do carnaval carioca. Reprodução: Flipar
Laíla morreu de Covid no dia 18 de junho de 2021, aos 78 anos, vítima de uma parada cardíaca em virtude da Covid-19.O diretor ficou internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, Zona Norte do Rio.  Reprodução: Flipar
A Beija-Flor de Nilópolis levará para o Carnaval 2025 um enredo sobre uma das figuras mais importange da escola. Trata-se de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o eterno Laíla. O ex-carnavalesco e diretor de carnaval morreu em 2021, vítima da Covid-19, mas deixou um legado para a folia carioca.  Reprodução: Flipar

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