Um avião da Air Europa teve que fazer um pouso de emergência depois que 30 pessoas ficaram feridas durante uma turbulência, na madrugada desta segunda-feira (1/7).  Reprodução: Flipar
O avião tinha saído de Madrid, na Espanha, e seguia para Montevidéu, no Uruguai, com 325 passageiros. Mas precisou pedir autorização para aterrissar no Aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte.  Reprodução: Flipar
Dez passageiros precisaram, inclusive, de atendimento hospitalar. Após os primeiros socorros, eles foram levados para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital do estado.  Reprodução: Flipar
Não se sabe o motivo de tamanha turbulência neste caso específico. Mas um estudo britânico recente causou reações ao afirmar que as mudanças climáticas têm intensificado as turbulências em voos - e isso pode se agravar - por causa do aquecimento no planeta. Reprodução: Flipar
O estudo foi feito por uma equipe de cientistas da Universidade de Reading, localizada no Reino Unido. Reprodução: Flipar
Os pesquisadores constataram um aumento de 55% na ocorrência de turbulência severa entre 1979 e 2020 em uma rota muito utilizada sobre o Atlântico Norte. Reprodução: Flipar
Acredita-se que essa elevação esteja relacionada às mudanças na velocidade do vento em altitudes elevadas, resultado do aumento do calor causado pelas emissões de carbono.  Reprodução: Flipar
Essas diferenças de velocidade do vento ocorrem principalmente devido à disparidade de temperatura entre o equador e os polos. Reprodução: Flipar
Segundo o professor Paul Williams, especialista em ciências atmosféricas e coautor do estudo na Universidade de Reading, foram mais de dez anos de pesquisa em torno do assunto. Reprodução: Flipar
O estudo foi publicado na revista Geophysical Research Letters. Reprodução: Flipar
Os pesquisadores relataram que as áreas com maiores aumentos na turbulência incluem as rotas de voo nos Estados Unidos e no Atlântico Norte. Reprodução: Flipar
No entanto, também foram observados aumentos significativos na Europa, Oriente Médio e Atlântico Sul. Reprodução: Flipar
Apesar de não ser possível visualizar a turbulência diretamente por meio de satélites, esses equipamentos têm a capacidade de observar a estrutura e o formato da “corrente de jato”, o que permite sua análise. Reprodução: Flipar
A “corrente de jato” é um sistema de vento forte que flui de oeste para leste, a uma altura de aproximadamente 8 a 11 km acima da superfície da Terra. Reprodução: Flipar
Enquanto o radar é capaz de detectar a turbulência nas tempestades, a turbulência do ar claro é praticamente invisível e representa um desafio para a detecção. Reprodução: Flipar
Além de serem desconfortáveis, voos turbulentos também podem causar ferimentos aos passageiros. A turbulência severa é muito rara, mas a turbulência de ar claro pode surgir a qualquer momento, quando os passageiros não estão com o cinto de segurança. Reprodução: Flipar
Só nos EUA, a indústria da aviação perde anualmente entre US$ 150 milhões (R$ 728 milhões) e US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) por conta do desgaste das aeronaves em decorrência dos efeitos da turbulência. Reprodução: Flipar
Além das consequências financeiras, há um custo ambiental, já que os pilotos queimam mais combustível ao tentar evitar as turbulências. Reprodução: Flipar

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