O pregador urbano mais famoso do país fez história no Rio de Janeiro e hoje dá nome a um terminal de ônibus na cidade. José Datrino, conhecido como Profeta Gentileza, nasceu em Cafelândia (SP) em 11/4/1917 e tornou-se conhecido por fazer inscrições peculiares nas pilastras do Viaduto do Gasômetro, no Rio de Janeiro.  Reprodução: Flipar
O Terminal Intermodal Gentileza foi inaugurado em fevereiro de 2024, integrando diferentes modais de transporte: o BRT Transbrasil (ônibus articulados com faixa exclusiva), linhas de ônibus municipais e linhas do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com movimento diário de 150 mil pessoas em média.  Reprodução: Flipar
Antes de tornar-se “Profeta Gentileza”, Datrino possuía uma empresa de transporte de cargas e residia, com sua família, no bairro de Guadalupe. Também morou na cidade de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, onde fazia pregações de frente ao prédio do INSS, nos anos 1977 e 1978.  Reprodução: Flipar
O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio onde hoje encontra-se a Policlínica Militar de Niterói (foto). Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo.  Reprodução: Flipar
Gentileza começou, então, a sua jornada como personagem andarilho. A partir de 1970, era visto em ruas, praças, nas barcas da travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação.  Reprodução: Flipar
A partir de 1980, escolheu 56 pilastras do Viaduto do Gasômetro, que vai do Cemitério do Caju até o Terminal Rodoviário do Rio, numa extensão de 1,5 km. Ele encheu as pilastras com inscrições em verde e amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização. Reprodução: Flipar
Durante a Eco-92, o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde passavam os representantes dos povos e os incitava a viver com gentileza. Reprodução: Flipar
Em maio de 2000, os murais foram tombados como Patrimônio Cultural do Município do Rio. Entretanto, em 2016 sofreram atos de vandalismo. Foram pichados e depois cobertos por tinta cinza. Mas houve reação popular cobrando a restauração e a prefeitura providenciou a recuperação da obra de Gentileza.  Reprodução: Flipar
Nos anos de 1970 e 1980, Gentileza viajou por mais de 40 cidades levando seu lema. Quando chegava a um novo município, ia à rádio local e anunciava sua missão. Após um incidente em Aquidauana, em que foi preso, passou a pedir cartas de referências nas delegacias de cada localidade. Reprodução: Flipar
Nas artes, Gentileza foi homenageado na música pelo compositor Gonzaguinha, nos anos 1980. Também recebeu a homenagem da cantora Marisa Monte, nos anos 1990. As duas canções levam o nome Gentileza. Reprodução: Flipar
Gentileza morreu em 28/5/1996, em Mirandópolis (SP), cidade de seus familiares, onde foi sepultado. Ele tinha 79 anos e sofria de problemas de circulação do sangue. Já estava com dificuldades de locomoção.  Reprodução: Flipar

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