O Monumento do Cristo Redentor, no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, é uma das Maravilhas do Mundo Moderno. Mas vem sendo atingido com frequência por raios. O jornal Diário do Rio divulgou, em 5/3, que o prejuízo já passa de R$ 300 mil com danos em refletores, câmeras, painéis de LED, roteadores e rádios transmissores.   Reprodução: Flipar
Em fevereiro, um casal grava um vídeo no Santuário quando um raio iluminou a parte de cima , num dos braços da estátua, e houve um estrondo. O Padre Omar, reitor do local, divulgou nas redes sociais que fechou a visitação naquele dia por precaução.  Reprodução: Flipar
 Recentemente, o fotógrafo Fernando Braga flagrou um raio caindo na cabeça do Cristo Redentor. A imagem viralizou nas redes sociais. Ele disse que fez mais de 500 tentativas antes de conseguir o flagrante.  Reprodução: Flipar
E a temporada de raios traz perigo às pessoas que estão nas ruas. Uma mulher morreu após ser atingida por um raio no dia 20/1 na praia da Vila Caiçara, em Praia Grande, no litoral paulista. Um guarda-vidas fez massagem cardiopulmonar para tentar reanimá-la. Mas ela não resistiu.  Reprodução: Flipar
Em época de fortes chuvas de verão, os raios são fenômenos da natureza que podem ser perigosos e exigem atenção. E um dado impressionante chama a atenção: o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo! Por ano, no país, são quase 80 milhões de descargas elétricas! Segundo a Agência Brasil, isso tem a ver com a localização geográfica.  Reprodução: Flipar
Reportagem do jornal O Globo em novembro de 2023 mostrou que, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma ocorre no Brasil. O dado é resultado de um estudo do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).   Reprodução: Flipar
Somente em 2023, 59 pessoas morreram no Brasil, vítimas de raios. Na última década, foram 835 mortes no país. Na América Latina, o Brasil só fica atrás do México no número de mortes por raios.  Reprodução: Flipar
Há dias em que o número de raios no Brasil chega a impressionar. O dia 11/1/2023, particularmente, chamou muito a atenção porque o Brasil foi atingido por 740 mil raios! Só no Mato Grosso do Sul foram 170.930 descargas elétricas.  Em seguida, Minas Gerais, com 137.604 raios, e Tocantins com 80.486 raios. Que dia! Reprodução: Flipar
Os raios são fenômenos naturais resultantes da formação de cargas elétricas em nuvens de tempestade. Esse processo complexo envolve diversas etapas. Reprodução: Flipar
A primeira é a formação de nuvens. A atmosfera contém partículas de água em suspensão. Em condições apropriadas, como um aumento na umidade e instabilidade atmosférica, essas partículas podem se agrupar e formar nuvens. Reprodução: Flipar
Durante o processo de formação das nuvens, as partículas de água colidem umas com as outras, resultando em transferência de elétrons. Esse processo cria cargas elétricas negativas nas partes inferiores das nuvens e cargas positivas nas partes superiores. Reprodução: Flipar
Quando a diferença de potencial elétrico entre as cargas negativas na base da nuvem e as cargas positivas na superfície terrestre se torna suficientemente grande, forma-se um canal iônico condutor de eletricidade. Reprodução: Flipar
Quando a resistência do canal iônico é superada, ocorre a descarga elétrica. Ela pode ocorrer dentro da nuvem, entre nuvens diferentes ou da nuvem para a superfície terrestre. Reprodução: Flipar
A descarga elétrica é visível na forma de um raio, que é, na verdade, um intenso fluxo de elétrons se movendo ao longo do canal iônico. O calor gerado pelo raio faz com que o ar ao redor se expanda rapidamente, criando o som característico do trovão. Reprodução: Flipar
O Amazonas é atingido por raios com frequência. O desmatamento na Amazônia, a elevação da temperatura e o fenômeno La Niña se unem ao fato de que o Brasil é a maior área tropical do planeta com verão quente e úmido. Combinação perfeita para a formação de tempestades. Reprodução: Flipar
 Um raio, que chega a ter mil vezes mais intensidade que um chuveiro elétrico, pode causar queimaduras e outros danos ao corpo.  Reprodução: Flipar
Em 2023, em entrevista ao Fantástico, o especialista Osmar Pinto Júnior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE, explicou o que acontece com o corpo de uma pessoa quando um raio está prestes a cair: Reprodução: Flipar
Em fevereiro de 2022, um novo recorde foi anunciado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e ainda persiste. Um raio de 768 km cortou o céu dos Estados Unidos, passando pelo Texas, Luisiana e Mississippi. Antes disso, o Brasil era detentor do título de maior raio já registrado: 709 km, em 2018. Reprodução: Flipar
 A OMM também divulgou qual o raio de maior duração: 17,1 segundos, ligando o norte da Argentina ao Uruguai, em 2020. Reprodução: Flipar
 A probabilidade de uma pessoa ser atingida por um raio, de acordo com o INPE, é de 1 em 1 milhão. Mas se a pessoa estiver com condições adversas, como numa área descampada, o risco passa a ser de 1 em 1.000. Reprodução: Flipar
Por isso, em caso de tempestade, não fique em áreas descampadas, muito menos perto de água, plantas ou objetos conectados à eletricidade.  Reprodução: Flipar
Um edifício com estrutura metálica ou concreto armado é o melhor lugar para se proteger de raios. Se não houver um edifício próximo, procure abrigo em uma caverna, buraco ou outro local que ofereça proteção contra o raio. Reprodução: Flipar
Caso esteja dentro de um carro, feche todos os vidros e não encoste em nada metálico. Reprodução: Flipar
Já em casa, o ideal é desligar os aparelhos eletrônicos da tomada e não ficar exposto em áreas externas. Reprodução: Flipar

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