No dia 30/01, o Tribunal Federal da Cidade do México decidiu por uma nova suspensão das touradas que acontecem na Câmara Municipal de Benito Juárez. Reprodução: Flipar
No último fim de semana, as touradas tinham sido retomadas na Plaza de Toros México, mas agora, devido a uma ordem judicial, elas foram interrompidas. Reprodução: Flipar
A solicitação veio da organização “Todos y Todos por Amor a los Toros”. As touradas já tinham sido suspensas uma vez por ordem judicial. Reprodução: Flipar
Pelas redes sociais, Jorge Gaviño, deputado do Congresso da Cidade do México e membro da Associação Parlamentar de Esquerda Liberal, compartilhou a nova medida, que foi concedida em favor da proteção dos animais. Reprodução: Flipar
A decisão final sobre o assunto será neste dia 7 de fevereiro. Até lá, as touradas seguem suspensas. Reprodução: Flipar
“A suspensão provisória é concedida para que as autoridades responsáveis se abstenham de realizar os atos contestados, para os quais devem suspender imediatamente as touradas na Prefeitura de Benito Juárez, na Cidade do México, bem como a concessão de licenças para a realização desses espetáculos“, diz um trecho do documento. Reprodução: Flipar
A discussão sobre as touradas tem gerado muita discussão. De um lado, há quem valorize essa tradição cultural, que atrai turistas e traz dinheiro para a região. Reprodução: Flipar
Mas há as organizações que defendem os animais e questionam se essa prática é ética. Saiba mais sobre a história das touradas! Reprodução: Flipar
As touradas, também conhecidas como tauromaquia, são uma tradição controversa com raízes profundas em diversas culturas, principalmente na Península Ibérica e em partes da América Latina. Reprodução: Flipar
A tradição enfrenta uma crescente oposição por parte de ativistas pelos direitos dos animais e de uma parcela da sociedade que a considera cruel e desnecessária. Reprodução: Flipar
A história das touradas é complexa e remonta a milhares de anos, com representações em pinturas rupestres e menções em textos antigos. Reprodução: Flipar
As primeiras representações de touradas em pinturas de que se têm registro datam de 3.000 a.C., em Creta, na Grécia. Reprodução: Flipar
Na Idade Média, torneios e jogos com touros eram populares entre a nobreza. Reprodução: Flipar
Ao longo do século 17, a tauromaquia se profissionalizou na Espanha com a criação de regras e técnicas específicas. Reprodução: Flipar
Já ao longo do século 20, a popularidade da tourada declina em alguns países, enquanto se mantém forte em outros. Reprodução: Flipar
Hoje em dia, na Europa, as touradas são permitidas na Espanha, Portugal, no sul da Itália e em algumas regiões do sul da França. Reprodução: Flipar
Na América Latina, ainda são realizadas touradas no México, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia. Algumas regiões dos Estados Unidos, como a Califórnia, e do Japão, também mantém a prática atualmente. Reprodução: Flipar
Na França, as touradas foram reconhecidas como parte do Patrimônio Cultural e Imaterial do país, de acordo com a Convenção da UNESCO para proteger o patrimônio cultural. Reprodução: Flipar
Na Espanha, as touradas também foram declaradas como Patrimônio Cultural e Imaterial, mas foram proibidas pelas autoridades locais primeiro nas Ilhas Canárias em 1991 e depois na região autônoma da Catalunha, em 2012. Reprodução: Flipar
Contudo, a proibição na Catalunha está atualmente aguardando uma decisão do Tribunal Constitucional Espanhol, que poderá revertê-la. Reprodução: Flipar
Entre os argumentos a favor das touradas, estão a manutenção da tradição cultural, a defesa da expressão artística e a geração de renda e turismo para as regiões onde a atividade é praticada. Reprodução: Flipar
Já quem contraria a prática cita a crueldade e o sofrimento imposto aos animais, a proibição crescente em diversos países, além de considerarem a prática ultrapassada e bárbara. Reprodução: Flipar
No Brasil, mais especificamente em Porto Alegre, já houve um tempo em que corridas de touros eram permitidas em uma arena localizada no Campo da Redenção, onde agora fica um parque com o mesmo nome. Reprodução: Flipar
Esses eventos eram vistos como sociais, recreativos e artísticos, e atraíam pessoas de diferentes classes sociais. Não há informações claras sobre se os touros eram sacrificados durante essas apresentações. Reprodução: Flipar
Praças de touros também foram comuns em São Paulo, Campinas, Santos, Cuiabá, Salvador e no Rio de Janeiro. Em 1934, o então presidente brasileiro Getúlio Vargas proibiu as touradas e as rinhas de galo no país, decisão que continua em vigor até hoje. Reprodução: Flipar

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