O verão, que começou em 22/12, vai até 20/3. e o carnaval, que oficialmente começa em 9/2, já está nas ruas,a na prática, com desfiles de foliões.
Em tempos de Carnaval, as pessoas tendem a ficar muito tempo na praia e/ou em blocos. Assim, a exposição ao sol só cresce. Por isso, veja cuidados para se proteger e evitar o câncer de pele.
O verão, que começou em 22/12, vai até 20/3. e o carnaval, que oficialmente começa em 9/2, já está nas ruas,a na prática, com desfiles de foliões.
Portanto, a dica básica - recomendada pelos médicos e notória em tempos mais quentes - é usar filtro solar, para que a diversão não vire dor de cabeça.
E não basta passar uma vez. É importante levar o protetor na bolsa, para passar novamente quando o suor retirá-lo da pele.
Aproveitando que é época de fantasia, dá para criar uma vestimenta que inclua chapéus ou bonés, para proteger a cabeça. Muitos não sabem, mas o câncer de pele pode atingir o couro cabeludo.
De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tumor maligno com maior incidência no Brasil é justamente o de pele (31,3% dos casos), seguido pelo de mama (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
O melanoma (tipo mais grave de câncer) aparece nos melanócitos, células responsáveis pela melanina, a pigmentação (cor) da pele. Desde que não haja metástase (quando o câncer se espalha para outras partes do corpo), a chance de cura beira os 95%. Já com metástase, as chances de cura rondam os 15%.
O tratamento é feito com cirurgia, remédios ou quimioterapia, dependendo do caso. A recuperação dura meses ou anos. Um melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pinta ou mancha. Se você perceber um sinal que era inexistente, procure o dermatologista.
Em geral, os médicos analisam o "ABCD" da mancha e, caso desconfiem, aspiram um pedaço e enviam para a biópsia. No laboratório, há a confirmação ou não da doença.
O "ABCD" consiste na análise de Assimetria, Bordas, Cores e Diâmetro. Resumidamente, a mancha costuma crescer mensalmente, de forma irregular, além de ter cores escuras e pelo menos 6 milímetros.
O câncer de pele, sendo melanoma ou não, é causado por excesso de exposição aos raios ultravioletas, os UV, presentes no sol, mas também em processos de bronzeamento artificial. Pessoas de pele branca têm uma tendência genética maior para a doença. Portadores de HIV (vírus da AIDS) perdem imunidade e também ficam mais propensos.
Em geral, a doença ataca mais as pessoas acima de 40 anos. A incidência tem níveis semelhantes entre os sexos, mas os homens morrem mais. Existem quatro tipos de melanomas, que são os mais raros, mas também os mais agressivos. O mais comum é o extensivo superficial. É o mais temido pelos jovens.
O melanoma nodular é considerado o tipo mais agressivo de melanoma e não tem uma região específica de incidência, podendo aparecer desde o couro cabeludo até os órgãos genitais. Ou seja, até mesmo partes do corpo não expostas ao sol.
O melanoma Acral Lentiginoso é o mais comum em pessoas de pele negra ou asiática. E é o menos comum em pessoas de pele branca. Ele é traiçoeiro, pois pode surgir embaixo da unha, sem que as pessoas percebam.
Já o melanoma lentigo maligno acomete mais os idosos e é o mais ligado à exposição solar ao longo da vida.
A principal medida de prevenção do câncer de pele é a proteção contra o sol. Dá para curtir uma praia no final de semana, mas sem abusar, principalmente as pessoas de peles mais claras.
Além do risco de câncer de pele, a exposição prolongada ao sol também causa envelhecimento precoce.
É comum as pessoas acharem que a exposição se dá apenas na praia, mas não. Profissionais como pedreiros e carteiros ficam muitos expostos, por trabalharem debaixo de sol.