Nessa época, é preciso redobrar a atenção nas estradas. E algumas delas, particularmente, oferecem grande risco. Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) resultou no ranking das 10 estradas mais perigosas do Brasil.
Muita gente viaja no Carnaval. O período de festas é propício tanto para quem vai aos grandes centros de folia como para quem busca lugares sossegados, fugindo das maiores concentrações de foliões.
Nessa época, é preciso redobrar a atenção nas estradas. E algumas delas, particularmente, oferecem grande risco. Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) resultou no ranking das 10 estradas mais perigosas do Brasil.
Os dados do estudo da CNT foram coletados em todo o país entre novembro de 2022 e outubro de 2023.
O critério estabelecido para ranquear as estradas mais perigosas foram quantidade de acidentes e número de mortes em trechos de 10 km.
Para fins de padronização, apenas estradas federais foram consideradas no estudo da CNT.
O principal causador de mortes nas estradas brasileiras, segundo o levantamento da CNT, é transitar na contramão.
Devido a essa imprudência, 15,7% das mortes foram registradas nas estradas avaliadas pela pesquisa.
Independentemente da fatalidade, 14,3% dos acidentes foram causados por reação tardia ou ineficiente do condutor.
Ainda de acordo com o estudo da CNT, os tipos de acidentes mais recorrentes foram as colisões e saídas de pista.
Durante o período analisado, 66.508 acidentes foram registrados nas estradas federais, com um total de 5.520 mortes.
Como janeiro é um mês de férias e o fluxo nas estradas aumenta, é sempre bom fazer um check up geral no carro, olhando óleo, filtro, pneus, estepe, possíveis vazamentos, freios, luzes do painel e combustível. E dirija com cautela.
Santa Catarina foi o estado com rodovias mais violentas, com 5 trechos. E a BR-101, em SC, no trecho entre o km 110 e o km 120 ficou na décima posição com 235 acidentes e nove mortes no período do estudo da CNT.
Na sequência, na nona colocação, vem a mesma BR-101, em SC, mas no trecho entre o km 190 e o km 200, com 249 acidentes e três mortes.
A BR-101, mas no Espírito Santo, no trecho entre o km 260 e o km 270, teve 261 acidentes no período, com nove mortes.
A sétima posição no ranking da CNT foi a BR-116, no trecho do Rio de Janeiro, entre o km 170 e 180, com 264 acidentes e 11 mortes.
A sexta colocação ficou para a BR-381, no trecho de Minas Gerais, entre o km 480 e o km 490, com 293 acidentes e nove mortes.
O quinto lugar ficou novamente com SC e a BR-101, mas no trecho entre o km 130 e o km 140, com 301 acidentes e 14 mortes.
A quarta posição ficou com a BR-116, no trecho em São Paulo, entre o km 210 e o km 220, com 324 acidentes e 14 mortes no período do estudo.
A BR-101, novamente no trecho de SC, entre o km 210 e o km 220, subiu ao pódio das estradas mais violentas com 364 acidentes e duas mortes.
O segundo lugar ficou com a BR-116, novamente no trecho de SP, mas entre os km 220 e 230, com 415 acidentes e 15 mortes.