Nasa divulga imagem de ‘árvore de Natal’ formada por estrelas

As estrelas têm entre 1 e 5 milhões de anos e variam em tamanho: algumas são menores e outras maiores que o nosso sol. A nova imagem composta, girada 160 graus no sentido horário para que o topo da árvore fique na vertical, inclui diferentes comprimentos de onda de luz detectados pelo Chandra.

O estudo de estrelas jovens, como as do Aglomerado da Árvore de Natal, oferece informações sobre a sua natureza volátil. Estrelas jovens podem liberar explosões fortes, mais poderosas do que as do nosso Sol. Os astrônomos continuam investigando o fenômeno.

NASA

O Telescópio Espacial Hubble também encontrou um país das maravilhas celestial do inverno. Observou os bilhões de estrelas que brilham dentro de uma galáxia anã chamada UGC 8091, que fica a 7 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. Elas parecem a formação de um globo de neve.

Nasa

A origem da árvore de Natal é incerta. Contudo, acredita-se que essa tradição passou a ser relacionada com o Natal por meio dos alemães, no século XVI, e se popularizou como um símbolo natalino por meio da rainha Vitória, no século XIX.

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Para muitas culturas do norte da Europa e de locais com um inverno rígido, as árvores que permaneciam verdes durante todo o ano eram um símbolo de prosperidade. Eram chamadas de perenifólias, pois se mantêm com as folhas verdes até no inverno. Uma delas é o pinheiro, o atual símbolo natalino.

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Alguns povos desenvolveram o costume de levar uma árvore para o interior de suas casas para que ela atraísse a prosperidade. Outros da Antiguidade cultuavam árvores ou as viam com algum significado religioso. À medida que o cristianismo foi conquistando espaço na Europa, esses símbolos foram sendo esquecidos ou cristianizados.

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Muitos apontam que a Árvore de Natal foi um símbolo pagão apropriado pelos cristãos, tornando-se parte de seus costumes natalinos e sendo secularizado, provavelmente durante a Idade Média.

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Letônia e Estônia, dois países bálticos, disputam entre si o feito de ter montado a primeira Árvore de Natal. Outros historiadores afirmam que existem registros de que a primeira foi montada em Estrasburgo, em 1539. Atualmente, essa cidade é francesa, mas, no século XVI, ela era considerada alemã. 

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Letônia remonta a 1510 as tradições da árvore de Natal, quando uma associação de mercadores denominada Irmandade dos Cabeças Negras carregou uma árvore pela cidade, decorou-a e, por fim, queimou-a.

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Por outro lado, a Estônia contesta essas alegações, afirmando ter evidências da organização de um festival semelhante da mesma associação em sua capital Tallinn em 1441.

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A partir disso, a Árvore de Natal se consolidou como uma prática alemã, e se popularizou pela Europa quando a rainha Vitória e o príncipe Albert decidiram usá-la como parte da sua decoração natalina no século XIX.

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A árvore de Natal é um símbolo secularizado que se popularizou em uma celebração cristã. Apesar de não possuir um significado aparente, esse item é utilizado para que algumas referências ao nascimento de Cristo estejam presentes, como a Estrela de Belém, frequentemente colocada no topo

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Segundo a tradição católica, o período para a montagem da Árvore de Natal segue o calendário litúrgico da Igreja Católica. Deve ser montada no primeiro domingo do Advento, tempo que anuncia a chegada de Jesus Cristo. A desmontagem deve acontecer em 6 de janeiro, quando se encerra o período natalino.

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Em 1848, a rainha Vitória e seu marido, o príncipe Alberto (outro imigrante alemão), instigaram a imaginação dos admiradores da realeza em todo o mundo quando o jornal Illustrated London News publicou uma ilustração da família reunida em torno de uma árvore de Natal decorada.

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A tradição das árvores de Natal na Alemanha provavelmente também chegou aos Estados Unidos no fim do século XVIII. Isso aconteceu quando as tropas do estado alemão de Hesse se juntaram aos britânicos na Guerra da Revolução Americana.

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As famílias dos Estados Unidos adotaram essa tradição das árvores de Natal mais amplamente após 1850, quando a revista da Filadélfia Godey’s Lady’s Book republicou a cena natalina da família real do jornal Illustrated London News. 

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Na Rússia da década de 1920, o recém-empossado governo soviético lançou uma campanha contra religiões. Entre elas, as tradições 'burguesas' como o Natal, com a proibição das árvores de Natal. O regime laico incentivou os cidadãos a trocar as comemorações natalinas pelas de ano-novo.

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Em 1935, os líderes soviéticos mudaram de ideia em relação às árvores. Pavel Postyshev, oficial de alto escalão, publicou um artigo de jornal sugerindo que as famílias comemorassem o ano-novo com “pinheiros decorados com luzes multicoloridas”. O Natal foi retomado no calendário do país nesta época.

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Quem também contribuiu nas tradições das árvores de Natal foi a Antártida. Em 1946, membros da tripulação de uma expedição da Marinha dos Estados Unidos à Antártida comemoraram o Natal no mar amarrando um abeto-falso do Canadá ao mastro.

Flickr/Bárbara Andrade

Pesquisadores na Estação do Polo Sul Amundsen-Scott dos Estados Unidos montaram uma árvore de Natal de sucata, decorada com ornamentos personalizados. A tradição se perpetuou por um breve período com o acréscimo de novos adornos por metalúrgicos a cada ano.

Imagem de Hans por Pixabay

Na Grécia, as pessoas decoravam barcos de Natal em vez de árvores em homenagem a São Nicolau, santo padroeiro do país e protetor dos marinheiros. Nos dias atuais, entretanto, os barcos de Natal foram ofuscados pelas árvores.

Flickr/Afonso de Bragança

Todos os anos, desde 1947, a Noruega oferece ao Reino Unido um presente de Natal para expressar sua gratidão pelo apoio britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma árvore para ser exibida como símbolo natalino na Trafalgar Square, no centro de Londres.

Flickr/Sonia Furtado

Para comemorar o dia de São Canuto, na Escandinávia, as famílias penduram biscoitos e outras guloseimas nas árvores de Natal para divertir as crianças. Depois de depenada a última decoração da árvore, as famílias cantam enquanto atiram a árvore cerimoniosamente porta afora (na Noruega, a árvore é cortada e jogada na lareira).

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Durante o mês de dezembro, a Praça Portugal se enfeita para comemorar a chegada do natal. A árvore se transformou em uma referência para a população de Fortaleza.

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A Árvore de Natal de Budapeste, na Hungria, também é muito conhecida. Em 2022, ela era iluminada por pedaladas dos moradores, uma novidade. Com 6 metros de altura, a árvore só acendia totalmente quando alguém pedalava com muito vigor.

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Uma das atrações de Natal de Paris é a árvore montada nas Galerias Lafayette. Ela é suspensa sob a cúpula dos grandes armazéns parisienses e decorada com milhares de luzes e objetos, é um verdadeiro chamariz para miúdos e graúdos. Todos os anos, desde 1976, adorna o centro da cúpula dos famosos grandes armazéns parisienses.

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Quem também é iluminada todo ano para o natal e tem uma árvore característica é a cidade de Benevides, no Pará. Muitas famílias acompanham a inauguração da decoração de Natal, que chama a atenção.

Flickr/Edvan Barros

O complexo comercial Rockefeller Center, localizado em Nova Iorque, também tem um Natal tradicional. As luzes da árvore são acesas anualmente na primeira quarta-feira depois do dia de Ação de Graças e já contaram com a presença de artistas como: Mariah Carey, John Legend, Lea Michele e Diana Ross.

Praneeth Thalla/Wikimédia Commons

A principal árvore de Natal de São Paulo possui 57 metros de altura, e 2023. Fica no parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, e tem como tema "Sonho de Uma Noite de Natal".

Divulgação/Urbia Parques

A árvore de Natal oficial da Casa Branca, um abeto Fraser de 5,5 m altura, ocupa seu lugar habitual na Sala Azul, onde o lustre foi retirado para acomodar sua altura. A Sala de Jantar de Estado, por sua vez, foi convertida na oficina dos elfos, repleta de árvores de Natal cercadas por bancadas coloridas com ferramentas e presentes em andamento.

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Todos os anos, uma floresta nacional dos EUA fornece a árvore que vai iluminar o Capitólio durante a época festiva. A estrela de 2023 é um abeto norueguês com 19 metros que veio diretamente da Floresta Nacional de Monongahela, na Virgínia Ocidental

Imagens Públicas

Tradicionalmente, uma árvore de Natal é montada para a família britânica no Castelo de Windsor, no Reino Unido. Acredita-se que tudo começou durante o reinado de George III, que foi influenciado pela mulher, Charlotte. Criada na Alemanha, a rainha adorava o costume de colocar ramos pela casa nesta altura do ano.

Royal Collection Trust / Divulgação

Durante esta quadra festiva, Madri é inundada por luzes de todas as cores. A partir da última semana de novembro (e até ao Dia de Reis), as suas ruas, praças e edifícios iluminam a noite com milhões de lâmpadas, sempre respeitando todos os requisitos meio ambientais e de eficiência energética, iluminando mais e consumindo menos.

Flickr/Danielle Silva

No Natal, cMilão se ilumina ainda mais e oferece a seus visitantes opções de passeio incríveis. Na Piazza Duomo, ao lado da Galleria Vittorio Emanuele, também é erguida uma árvore de Natal.

European Best Destinations/ Reprodução

Em Lisboa, as árvores de Natal são um dos principais símbolos da quadra natalina, podendo ser encontradas em vários locais, desde públicos e privados.

Reprodução de vídeo/RTP Notícias

Na árvore de Natal de Nazaré, vários judeus israelenses admiram um imenso pinheiro decorado com luzes. A maior cidade árabe de Israel é um local muito importante para o cristianismo, recebe habitualmente nas festas de fim de ano multidões de peregrinos que visitam a Basílica da Anunciação.

Dana Friedlander, cortesia do Ministério do Turismo

Quem também não fica de fora das comemorações natalinas é o Vaticano, nas proximidades do Papa. Com o presépio e a grande árvore iluminada, a Praça São Pedro ganha mais cor. Em 2023, a árvore, um abeto de 28 metros de altura, com 65 quintais, partiu para Roma a bordo de um transporte excepcional fornecido gratuitamente pela empresa Viberti.

Divulgação/Vaticano

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