A polícia americana levou cinco décadas para conseguir identificar um criminoso que deixou um rastro de vítimas. Conheça essa história curiosa que inspirou até um filme com grandes atores.
O assassino desafiava jornalistas e investigadores a descobrirem sua verdadeira identidade. A assinatura nas cartas era um símbolo: uma cruz com um círculo no meio.
Duas vítimas do Zodíaco sobreviveram e, por isso, foi possível fazer o retrato falado. Em 24/04/1974, a última carta atribuída a ele foi recebida pela polícia. O assassino confessava 37 homicídios. Sete vítimas foram confirmadas.
O caso foi um dos mais intrigantes da polícia americana, pois ninguém conseguia identificar o assassino. As investigações foram arquivadas pelo Departamento de Polícia de São Francisco em abril de 2004, mas reabertas três anos depois. Surgiu uma suspeita na cidade de Sacramento.
Um homem apontou o padrasto como Assassino do Zodíaco. O FBI (serviço de inteligência) examinou um capuz, uma faca com sangue, cartas e fotografias. Mas a suspeita não foi confirmada, por falta de provas.
Identificar o Assassino do Zodíaco era tão desafiador que detetives se interessaram em buscar elementos para investigação independente. O caso atraía a atenção na TV. Falsos criminosos deram entrevistas por telefone como se fossem o serial killer.
 Em outubro/2021, finalmente, um grupo afirmou ter desvendado o mistério. Quarenta detetives, jornalistas, analistas e oficiais da inteligência militar - os Case Breakers - apontaram Gary Francis Poste.  Veterano da Força Aérea, pintor de paredes, vivia em High Sierras com mulher e enteado. Uma testemunha disse que ele recrutava jovens para uma gangue criminosa.
Os Case Breakers afirmam que, entre outras evidências, cicatrizes na testa de Poste combinavam com as de um esboço do criminoso. E o nome completo dele era a chave para decifrar as mensagens. Poste morreu em 2018, sem pagar pelos crimes.
Preso pelos assassinatos, Ted Bundy chegou a fugir mais de uma vez da cadeia. A cada fuga, cometia novos crimes.  Ele confessou o assassinato de 36 mulheres. Mas o número de vítimas pode ser bem maior. Ele dirigia um Fusca (foto) e oferecia carona às vítimas.
Formado em Direito e Psicologia, Bundy fazia a sua própria defesa nos julgamentos. Para alívio da sociedade, ele foi condenado à morte: executado na cadeira elétrica, na Prisão Estadual da Flórida, em 24 de janeiro de 1989.

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