A empresa de restaurantes SouthRock Capital, responsável por marcas Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, entrou com um pedido de recuperação judicial no último dia 31 de outubro. Com isso, a companhia alegou sérios problemas financeiros para formalizar a solicitação.
Contudo, a Justiça de São Paulo negou o pedido da empresa. O juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências de São Paulo, argumentou que há falta de informações. Além disso, o magistrado também pediu uma perícia sobre a documentação apresentada pela companhia.
Apesar disso, o Juiz antecipou parcialmente os efeitos da recuperação judicial. Na prática, essa atitude protege temporariamente parte do patrimônio da companhia.
Diante deste cenário, há, pelo menos, registros de fechamento de mais de 40 lojas da Starbucks pelo Brasil. Antes, a rede tinha 187 lojas no país, porém caiu para 144 unidades em atividade no momento.
A empresa alega que tem enfrentado uma crise econômico-financeira e explicou os motivos à Justiça. Entre eles, estão a situação da economia nacional, a queda nas vendas na pandemia e as dificuldades para a obtenção de capital de giro - recursos para despesas operacionais. 
Com o pedido protocolado na Justiça, a SouthRock tem um total de R$ 1,8 bilhão em dívidas.
A maior parte da dívida é referente ao crédito que a empresa teria a receber. No entanto, a situação comprometeu a garantia futura de pagamento para seus credores e fornecedores.
Recentemente, foi exposta que a lista de credores inclui empresas como a matriz mundial do Starbucks (são ao menos R$ 49 milhões), além de diversos bancos. como BB, Bradesco Santander, ABC, BS2, Sofisa e Votorantim, e até a Receita Federal
O pedido de recuperação judicial é feito por uma empresa em dificuldade financeira para evitar que declare falência e feche definitivamente as portas.
Com isso, a marca endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas, assim, ficam congeladas por 180 dias, e a operação é mantida.
A companhia fica, portanto, pelo menos seis meses sem  pagar valores devidos a credores e fornecedores.
Entre os estabelecimentos está a da Alameda Santos, próxima à Avenida Paulista, em São Paulo. Além de lojas em cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Além da recuperação judicial, a SouthRock informou que a sede da Starbucks nos Estados Unidos entrou com um pedido de rescisão no último dia 13 de outubro.
Fundada em 2015, a SouthRock se especializou no desenvolvimento de restaurantes de aeroportos, por meio da Brazil Airport Restaurants, e grandes marcas consolidadas fora do Brasil.
O licenciamento e o início das operações da rede aconteceram em 2018, porém o valor não foi revelado. Além da operação, a companhia paga à Starbucks taxas de licenciamento sobre as vendas.
A empresa de restaurantes SouthRock Capital, responsável por marcas Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, entrou com um pedido de recuperação judicial no último dia 31 de outubro. Com isso, a companhia alegou sérios problemas financeiros para formalizar a solicitação.

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