Os habitantes próximos de Vancouver, no Canadá, ficaram intrigados com um fenômeno que ocorreu na madrugada desta segunda-feira (06/11).
Diversos moradores relataram ter visto um pedaço do céu ficar cor-de-rosa!
E a polícia da cidade de Delta tratou de esclarecer o ocorrido: a origem do fenômeno foi uma estufa de cultivo de maconha.
Diversos moradores capturaram imagens do céu rosa e compartilharam os vídeos nas redes sociais, atraindo a atenção de internautas pelo mundo.
Vários comentários surgiram na postagem e outros habitantes disseram que também estavam observando o céu da mesma forma.
Algumas pessoas mencionaram a possibilidade de ser uma aurora boreal, enquanto outras fizeram piadas sobre a chance de ser uma nave extraterrestre.
O uso recreativo da cannabis é legalizado no Canadá desde 2018. Foi a primeira grande economia do mundo a criar uma legislação desse tipo.
Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso foram algumas das cidades que presenciaram o fenômeno.
As causas, porém, foram bem diferentes das do Canadá. O céu colorido no Brasil se deu por conta da erupção de um vulcão submarino que devastou o arquipélago de Tonga, no Oceano Pacifico.
Partículas de fumaça viajaram mais de 13 mil km até chegarem no litoral brasileiro.
No dia 15 de janeiro, uma erupção vulcânica provocou ondas gigantes em todo o Oceano Pacífico, resultando morte de pelo menos cinco pessoas.
De acordo com a Nasa, a explosão vulcânica foi centenas de vezes mais poderosa do que a bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima (foto), na Segunda Guerra Mundial.
Na época, especialistas explicaram que pequenas partículas foram lançadas na estratosfera -- a camada superior da atmosfera -- e começaram a se espalhar pelo mundo devido às correntes de ar.
A mudança de cor ocorreu devido a partículas de sulfato que se originaram do vulcão.
Quando essas partículas interagem com a luz solar durante o nascer ou o pôr do sol, é isso que cria o efeito avermelhado.
De acordo com meteorologistas ouvidos pelo Jornal Nacional na época, por conta da distância, as partículas nesse caso não representavam riscos para a saúde.

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