A DJ e tatuadora Shani Louk é mais uma vítima nos conflitos entre Israel-Hamas. A mãe da artista confirmou a sua morte nesta segunda-feira (30). Ela estava no festival de música eletrônica Universo Paralello quando foi sequestrada pelo grupo terrorista, em 7 de outubro, dia dos ataques. 
O nome da artista ganhou o noticiário após sua mãe gravar vídeos e pedir o seu resgate. O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou que o corpo de Shani Louk foi encontrado e identificado. 
O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, confirmou a morte da brasileira Karla Stelzer Mendes, que estava no festival de música eletrônica Universo Paralello, uma rave que foi atacada por terroristas do Hamas.
Outros dois brasileiros que estavam na rave morreram. A morte de Bruna Valeanu foi confirmada em 10/10. Ela tinha 24 anos e vivia em Israel há 8 anos.
Milhares de pessoas acompanharam o funeral de Bruna Valeanu, em Israel. Como Bruna só tinha dois parentes em Israel, uma mensagem circulou nas redes sociais pedindo que estranhos fossem ao funeral para cumprir a tradição judaica do minyan (quórum de 10 pessoas).
 Só que uma multidão compareceu. Pessoas fizeram uma fila quilométrica com os carros. E depois seguiram a pé.
Bruna era estudante de Comunicação e Marketing.
A mãe de Bruna e uma irmã também vivem em Israel.
O outro brasileiro morto é o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos. Ele também teve a morte confirmada no dia 10/10.
Segundo familiares, o corpo do brasileiro foi sepultado na quarta-feira (11/10), no cemitério Tel Regev, em Haifa.
Ranani vivia há 7 anos em Israel e tinha dupla cidadania. Ele estava na festa rave que foi invadida pelo Hamas no sábado (7/10).
Nesta imagem, Ranani aparece num vídeo que ele gravou ao fugir do ataque à rave e se esconder num bunker.
Ranini disse: “No meio da rave, a gente parou num bunker, começou uma guerra em Israel, pelo menos a gente tá num bunker agora, seguro. Vamos esperar dar uma baixada nisso, mas, cara, foi cena de filme agora, gente correndo, quilômetros, para achar um lugar pra se esconder, velho”.
Ranani chegou a prestar serviço militar nas Forças de Defesa Israelenses, mas deixou a corporação e trabalhou como editor de vídeos e designer. Atualmente, era entregador em Tel Aviv.
Cerca de 260 corpos foram encontrados no local onde acontecia a festa rave chamada “Universo Paralello”. Foi a primeira edição em Israel do festival de música eletrônica, criado há 23 anos, no Brasil, pelo pai do DJ Alok.
O evento acontecia no deserto de Negev, no sul do país, perto da Faixa de Gaza. Estima-se que cerca de 3 mil pessoas estavam presentes.
A imprensa recebeu informação de que a rave havia sido promovida pelo DJ Juarez Petrillo, pai dos DJs Alok e Bhaskar. Mas o DJ Alok, famoso mundialmente, esclareceu que o pai, na verdade, ia se apresentar no evento.
No dia 7/10, Juarez registrou em vídeo o momento em que a rave foi abruptamente interrompida pelos terroristas. As imagens mostravam uma forte fumaça no céu e pessoas correndo, desesperadas.
No dia 12/10, o DJ Alok compartilhou um vídeo em que mostrava o emocionado reencontro com o pai. “Que alívio poder te abraçar, pai!”, escreveu. O FLIPAR fez uma galeria sobre esse reencontro.
Pessoas entrevistadas relataram que havia jipes com homens armados que disparavam contra aqueles que tentavam escapar a pé ou de carro.
Uma mulher contou à agência Reuters que teve que se fingir de morta até que soldados do Exército de Israel chegassem para resgatá-la.
A atriz Gabriela Duarte, filha de Regina Duarte, também estava em Israel (mas não na festa rave)  com os dois filhos e chegou a se abrigar num bunker por causa dos bombardeios, mas conseguiu pegar um avião para Praga, na  República Tcheca. Ela postou mensagem no Instagram avisando que estava bem.
De acordo com o governo de Israel, em torno de 200 pessoas foram feitas de reféns pelo grupo Hamas durante a invasão surpresa que aconteceu em 7 de outubro.
E o  porta-voz do exército de Israel, Jonathan Conricus, chegou a dizer que brasileiros poderiam estar entre os sequestrados pelo Hamas.
Mas o governo brasileiro informou que ainda não tinha confirmação de que houvesse brasileiros sendo feitos de reféns pelo grupo terrorista Hamas.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a estimativa é de que cerca de 14 mil brasileiros residam em Israel e outros 6 mil na Palestina.
A DJ e tatuadora Shani Louk é mais uma vítima nos conflitos entre Israel-Hamas. A mãe da artista confirmou a sua morte nesta segunda-feira (30). Ela estava no festival de música eletrônica Universo Paralello quando foi sequestrada pelo grupo terrorista, em 7 de outubro, dia dos ataques. 

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