A cachaça é uma bebida tão popular que tem data comemorativa: 21 de maio é o Dia Mundial da Cachaça.
O teor alcoólico, portanto, é elevado. E, além de ser consumida pura, a cachaça é ingrediente de uma bebida também popular: a caipirinha (cachaça, açúcar, gelo e limão).
No Brasil, Minas Gerais é o maior produtor da bebida, uma referência nacional.
O estado tem mais de 350 cachaçarias e cerca de 1.800 marcas.
Os dados são do Anuário da Cachaça publicado pelo Ministério da Agricultura em outubro de 2022.
O município de Salinas, no Sul de Minas, é a cidade que mais se destaca nesse ramo, com 16 cachaçarias.
A cidade, inclusive, foi classificada como Capital Nacional da Cachaça, com selo de Indicação Geográfica, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais informou que a cachaça é produzida no estado desde a época colonial. Uma tradição.
Também chamada de pinga, cana ou caninha, a cachaça é uma aguardente de cana-de-açúcar  obtida pela fermentação e destilação do caldo da cana.
A cachaça, portanto, está diretamente ligada à cultura da cana-de-açúcar, uma força econômica no Brasil Colonial. A primeira plantação surgiu em 1504, a cargo de Fernão de Noronha, na ilha que passou a se chamar Fernando de Noronha (PE).
Embora Minas domine o mercado, outros estados também têm relevância no segmento. No Distrito Federal, por exemplo, há 5 marcas de qualidade reconhecida. E a Santa Cura foi premiada com medalha de ouro num concurso mundial na Bélgica.
No Ceará, o Museu da Cachaça conta a história da aguardente no Brasil e sua importância para a economia e para a cultura.
O museu fica no local onde funcionou a primeira unidade de produção da cachaça Ypioca, o município de Maranguape, a 27 km da capital Fortaleza.
Uma tática para dar qualidade à cachaça é o envelhecimento em tonéis de madeira.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!