O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar mais três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
As novas ações miram também Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Duas ações são do PDT e uma da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor do pleito presidencial.
Todas os processos atribuem a Bolsonaro supostos abuso de poder político ao usar a estrutura do poder para fins eleitorais.
Como Bolsonaro já foi declarado inelegível por oito anos, novas condenações não ampliam o tempo de pena. No entanto, elas dificultariam ainda mais o trabalho da defesa na tentativa de reverter o quadro e devolver a possibilidade de que seja eleito antes de 2030.
O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
A ação que pedia a inelegibilidade de Bolsonaro foi impetrada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista).
O objeto da ação foi uma reunião de Bolsonaro com embaixadores de vários países em 18 de julho de 2022, no Palácio da Alvorada, a menos de três meses das eleições. No encontro, o então presidente repetiu informações falsas e distorcidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.
 A reunião com os embaixadores foi transmitida pela TV Brasil, emissora oficial do governo.
Com a decisão do TSE, Bolsonaro só poderá voltar a concorrer nas eleições de 2030, quando terá 75 anos. Assim, ele está impedido de disputar dois pleitos municipais (2024 e 2028) e um geral - estaduais/federal (2026).
O documento foi encontrado pela Policia Federal em janeiro de 2023 durante operação de busca e apreensão em Brasília (DF).
Na minuta, constava um plano para instauração de estado de defesa no TSE a fim de reverter a derrota de Bolsonaro para Lula nas eleições de 2022.
O relator acatou o acréscimo da minuta ao processo e destacou a relevância da peça para a análise dos fatos.
A equipe jurídica de Bolsonaro apresentou recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal. Na alta corte, é preciso apresentar elementos que mostrem violações à Constituição na decisão do TSE.
Embora o recurso seja para o Supremo, ele foi protocolado no TSE. O ministro Alexandre de Moraes, que preside a corte eleitoral, deve fazer uma análise de admissibilidade antes de encaminhar ou não ao plenário do STF.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar mais três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!