A ação terrorista do grupo Hamas em Israel no dia 7 de outubro resultou em mortes e sequestros de civis. As cenas dramáticas têm provocado comoção mundial.
O ataque do grupo fundamentalista é o maior sofrido por Israel nos últimos 50 anos. O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, comparou o fato ao 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
A ação terrorista aconteceu um dia depois do 50º aniversário de uma ofensiva surpresa de Egito e Síria a Israel em 1973, episódio que deflagrou a Guerra do Yom Kippur - nome alusivo ao Dia do Perdão, feriado judaico em que ocorreu o ataque (foto).
Israel e Hamas vivem em tensão permanente, mas o ataque de 7 de outubro aconteceu sem aviso prévio.
Além de milhares de foguetes lançados da Faixa de Gaza contra o território israelense, militantes do Hamas invadiram comunidades do país.
A região do Oriente Médio em que o novo conflito se desenvolve é foco de disputa por territórios entre judeus e árabes há mais de 70 anos.
O Hamas, que perpetrou o ataque por por terra, água e ar, é um grupo extremista islâmico que governa a Faixa de Gaza.
A carta de fundação do Hamas prega a destruição total de Israel para estabelecer um Estado islâmico na Palestina histórica.
Os atentados terroristas do Hamas contra Israel vem acontecendo desde os anos 90.
O Hamas controla Gaza desde 2006. quando venceu as eleições legislativas. O pleito incluiu também a Cisjordânia, que está ocupada por Israel desde 1967 e tem autonomia limitada chefiada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP).
A eleição provocou um racha na liderança palestina, com ANP mantida sob o comando de Mahmoud Abbas, do Fatah.
A crise política produziu um conflito armado entre as correntes e o Fatah (bandeira na foto) foi expulso de Gaza pelo Hamas em 2007.
Israel e Egito bloquearam Gaza depois que o Hamas assumiu o governo da região, o que resultou em diversos bombardeios e confrontos armados.
A Faixa de Gaza, localizada entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. tem população de 2,3 milhões de habitantes. A maioria deles são pertencentes a famílias de refugiados da guerra ocorrida depois da declaração de independência do Estado judeu, em 1948.
A atual investida do Hamas em Israel tem provocado cenas dramáticas envolvendo as dezenas de reféns levados para Gaza e seus familiares.
Os parentes de desaparecidos têm pressionado o governo do premiê Benjamin Netanyahu por informações, o que gera cobranças da opinião pública israelense.
O porta-voz da Brigada Al-Qassam, braço armado do Hamas, comunicou em vídeo que o grupo irá executar um civil refém cada vez que Israel desferir um bombardeio contra Gaza.
Entre as imagens dos sequestros que causaram mais impacto está o de uma idosa de 85 anos.
Um homem israelense chamado Yoni Asher relatou ter identificado em vídeo nas redes sociais a esposa, as duas filhas e a sogra sendo conduzidas pelo terroristas.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!