Já ouviu falar? Homem japonês faz campanha pelo direito de ser fictossexual
Por Flipar | 22/09/2023
O que faz do casamento algo aparentemente incomum é o fato de Miku ser uma artista de realidade virtual.
Reprodução
A cantora, que já participou de turnê com Lady Gaga, foi criada pela empresa Crypton Future Media em 2017.
Reprodução/Youtube
Kondo gastou o equivalente a R$ 85 mil para celebrar a união com a personagem virtual.
Reprodução
Na cerimônia de casamento, Hatsune Miku teve de ser representada por uma boneca para melhorar o entendimento dos convidados.
Reprodução
Desde as núpcias, Akihiko Kondo passou a sentir discriminado, segundo relatou à reportagem da Deutsche Welle.
Reprodução/Instagram
Por isso, o funcionário público de Tóquio decidiu fundar a Associação Fictossexual.
Reprodução/Instagram
A intenção do grupo é combater o preconceito com os chamado fictossexuais e lutar por seus direitos.
Reprodução/Instagram
Fictossexual é como se classifica a pessoa que se sente atraída por um personagem de desenho.
Reprodução/Instagram
Kondo diz que por ora a associação tem quatro membros e deve promover um evento ainda em 2023.
Reprodução/Instagram
Em declaração à agência France Presse, ele derreteu-se de amor: "Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias".
Reprodução/Instagram
"Eu nunca tive uma namorada, mas tive vários relacionamentos com personagens de animes e jogos de computador", confessou à Deutsche Welle.
Reprodução/Instagram
Ele disse que precisou tirar licença do trabalho por ter sido satirizado por colegas que viam o casamento com estranheza.
Reprodução/Instagram
"Esquisito", "louco" e "psicopata" foram adjetivos que diz ter ouvido no ambiente profissional.
Reprodução/Instagram
O casamento não tem um registro oficial porque a legislação do Japão não reconhece união com personagens virtuais. Ele possui apenas um certificado alternativo feito por uma empresa.
wikimedia commons Mj-bird
Kondo adotou uma rotina de casal com a boneca que representa a personagem, com passeios em cadeira de rodas.
Reprodução/Instagram
Ao DailyStar, o funcionário público diz que se dedica à luta para que os fictossexuais sejam reconhecidos como "minoria sexual"
Reprodução/Instagram
"Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem", exemplifica Kondo ao falar dos direitos que postula.
Reprodução/Instagram
Estudo de 2017 da Associação Japonesa de Educação Sexual surpreendeu ao mostrar que 10% dos jovens entre 16 e 29 anos no país admitem ter se apaixonado por personagens de animes (desenhos animados nipônico) ou até de games.