Caso Faustão: veja como funciona a fila para transplante no Brasil

No Brasil, todos os transplantes de órgãos seguem as regras do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), independentemente de serem financiados pelo SUS, planos de saúde ou pagos pelo paciente.

divulgação / Gov. Est. São Paulo

Um paciente só entra na lista de espera após uma avaliação da equipe médica sobre sua condição de saúde.

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De acordo com as leis brasileiras, mesmo com a decisão da própria pessoa, a doação de um órgão depende da palavra final da família.

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A lista de espera é supervisionada por um sistema nacional e por órgãos de controle do governo. Essa organização visa a garantir que nenhuma pessoa seja listada em duas listas diferentes.

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A fila de espera segue a ordem em que as pessoas se inscrevem, mas também leva em conta coisas importantes como a gravidade da situação e se o doador e o receptor têm tipos de sangue e genes que combinam.

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Quando se trata de transplantes de coração, as pessoas que mais precisam são as que estão em situações muito difíceis, quando o coração já não funciona bem.

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Outra análise feita é se a pessoa precisa de alguma máquina especial para manter o sangue circulando e sobreviver.

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Caso a pessoa esteja no hospital, pode levar meses até que o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) encontre um coração que seja adequado.

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Já se a pessoa estiver em casa e receber tratamento no hospital ocasionalmente, pode demorar até dois anos na fila.

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Atualmente, no Brasil, 65 mil pessoas estão na fila por um transplante de órgão, segundo o Ministério da Saúde. Destas, 386 aguardam por um coração.

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No primeiro semestre de 2023, foram realizados 244 transplantes de coração no país.

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Conseguir um doador de coração não é tão simples, já que uma pessoa não consegue viver sem o órgão. Além disso, são analisados fatores como peso e altura, por exemplo.

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No Brasil, é considerado crime vender ou comprar órgãos humanos.

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De acordo com informações da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2022, no estado de São Paulo, das 214 pessoas que esperavam por um coração, 43 morreram antes de conseguirem o transplante.

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O número de indica um índice de mortalidade de 20%.

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No Brasil como um todo, das 432 pessoas que aguardavam um novo coração, 105 (24%) não sobreviveram até o momento de receberem o transplante.

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“A mortalidade na fila varia porque todos os dias entram pessoas novas, mas os números de 2022 são altos. Precisamos conscientizar as famílias sobre as doações porque a fila parada, significa pessoas morrendo”, disse o diretor da ABTO, Fernando Atik.

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Desde o início da pandemia, o Brasil está enfrentando uma situação muito difícil com os transplantes de órgãos. Segundo o presidente da ABTO, Gustavo Ferreira, isso aconteceu principalmente porque mais famílias estão recusando a doação de órgãos.

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Segundo a ABTO, antes da pandemia a recusa era de 40% e, após o período, chegou a atingir 50%.

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Durante a vida, uma pessoa pode doar um de seus rins, uma parte do fígado, uma parte do pulmão ou uma parte da medula óssea.

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Quando alguém falece após uma morte cerebral e não teve uma parada cardiorrespiratória, é possível doar o coração, assim como os pulmões, o fígado, o pâncreas, o intestino, os rins, as córneas, os vasos sanguíneos, a pele, os ossos e os tendões.

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Depois de ser retirado do doador, um coração precisa ser transplantado em no máximo quatro horas.

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