Covid: vacinas atuais são eficazes contra a nova variante Eris?

Nos últimos meses, uma notícia envolvendo Covid alertou o mundo. O aparecimento da "EG.5", nova variante que foi batizada popularmente como Eris.

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A variante já foi identificada em mais de 50 países e está dominante nos Estados Unidos e Japão. Apesar da preocupação, até o momento, não causou alterações na gravidade da doença.

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Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, a nova linhagem tem o poder de driblar o sistema imunológico de um ser humano com mais facilidade do que outras variantes.

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Aqui no Brasil já temos notícia de um caso confirmado da Eris. Trata-se de uma paciente de 71 anos de São Paulo.

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A infectada teve sintomas no final de julho, deu entrada em um hospital privado e foi liberada no dia seguinte. Ainda de acordo com a Secretaría de Saúde paulista, a paciente estava com o esquema vacinal em dia.

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Os sintomas apresentados pela paciente em São Paulo foram febre, tosse, fadiga e dor de cabeça.

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Apesar da preocupação por conta da nova variante, o Ministério da Saúde reforça que é preciso seguir as orientações já conhecidas da população, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e, principalmente, estar com a vacinação em dia.

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Mas afinal, as vacinas já distribuídas pelas autoridades, como a bivalente sendo a mais recente, são eficazes na luta contra a Eris?

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"As nossas vacinas protegem contra a nova variante, nao temos evidência ao contrário, por isso é importante que a população coloque a carteira de vacinação em dia", declarou Ethel Maciel, secretária de vigilância e saúde do Ministério da Saúde.

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Atualmente, o Brasil aplica a dose bivalente, ou de reforço. Essa vacina é importante pois aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos.

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Apesar do caso confirmado no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não vê necessidade, até o momento, para um maior alarmismo da situação.

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"Não houve modificação no cenário, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes. Devemos estar atentos à possibilidade de uma nova onda nas próximas semanas, com baixo potencial de casos graves, baseado no cenário epidemiológico nos países onde ela circula”.

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A Eris tem poder de se tornar a cepa predominante, mas foi classificada pela Organização Mundial de Saúde como de baixo risco a nível global, já que não foi constatada gravidade nos casos.

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