Escorpião amarelo é encontrado no Tocantins e liga alerta das autoridades

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 11 cidades no estado registraram a presença do animal, considerado o mais venenoso da América do Sul na sua espécie.

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Com nome científico Tityus serrulatus, o escorpião amarelo é comum nas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil, mas não é natural do Tocantins.

Alexandre S. Michelotto/Wikimedia Commons

O aracnídeo, porém, é encontrado no estado desde 2017 e já foi registrado em Araguaçu, Arraias, Cariri, Colinas, Guaraí, Gurupi, Natividade, Palmas, Palmeirópolis, Paraíso e São Bento.

Álex Henrique Nascimento dos Santos/Wikimedia Commons

Segundo a SES, não é possível afirmar como o animal chegou no estado, mas é provável que tenha sido através de entulhos comprados de outras regiões.

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Iza Alencar, veterinária e responsável pela área técnica de zoonoses e animais peçonhentos da SES, faz um alerta à população sobre os hábitos do escorpião amarelo.

Márcia Cristina Martins da Silva/Wikimedia Commons

"O Tityus serrulatus tem uma facilidade gigantesca de se multiplicar. Inclusive, a fêmea não precisa de um macho para gerar filhotes. Tem hábitos noturnos, se alimenta de pequenos animais como baratas e grilos, e prefere ficar em lugares sujos onde tem entulhos e lixos".

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A SES alerta que, em caso de acidente com o escorpião amarelo, que a pessoa se dirija imediatamente à uma unidade de saúde. Se possível, também entregar o animal às autoridades.

Márcia Cristina Martins da Silva/Wikimedia Commons

A picada do animal pode causar dor, vermelhidão local, taquicardia, vômitos, náuseas, rebaixamento de consciência e suor em todo corpo.

Alexandre S. Michelotto/Wikimedia Commons

Em casos mais graves, a pessoa pode desenvolver um edema pulmonar ou até levar à morte.

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O escorpião amarelo é pequeno, medindo até 7cm de comprimento, mas seu veneno é perigoso, pois age no sistema nervoso do ser humano.

Alexandre S. Michelotto/Wikimedia Commons

Com atuação no bulbo, região importante do encéfalo, afeta diretamente os movimentos respiratórios e cardíacos do corpo humano, segundo a Fiocruz.

Barreto, L. A./Wikimedia Commons

Ou seja, o risco mais sério é de uma asfixia através de uma parada cardiorrespiratória fatal em pouco tempo após a picada.

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