Operação policial em São Paulo chega a 16 mortos e 160 presos

O relatório parcial foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).

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A Polícia Militar efetuou 134 prisões, enquanto a Polícia Civil prendeu 26 pessoas.

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Esses números correspondem a um período de nove dias, de 28 de julho a 5 de agosto, durante o qual foram confiscados cerca de 480 kg de drogas.

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Além disso, os agentes examinaram 565 veículos, sendo 324 carros e 241 motocicletas. No total, 33 automóveis foram levados para depósitos devido a irregularidades.

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Só até sexta-feira (04/08), um total de 22 armas, incluindo pistolas e fuzis, tinham sido apreendidas.

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ainda informou que, dos 16 mortos, pelo menos dez possuíam registros criminais por diferentes delitos, tais como assaltos, receptação, tráfico de drogas, entre outros.

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A secretaria não compartilhou detalhes sobre os outros seis mortos. Desde o início da operação, no entanto, a SSP afirmou que essas mortes aconteceram durante confrontos.

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As filmagens das câmeras utilizadas pelos policiais serão incluídas nos processos em andamento e estão disponíveis para serem analisadas pelo Ministério Público, pelo Poder Judiciário e pela Corregedoria da Polícia Militar.

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Na quarta-feira passada (02/08), a Defensoria Pública de São Paulo havia enviado um comunicado oficial à SSP-SP requisitando que a operação policial no Guarujá fosse suspensa.

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A Defensoria também fez um pedido para que os policiais militares ligados a incidentes fatais fossem temporariamente retirados das atividades nas ruas.

Daniel Guimarães wikimedia commons

De acordo com a Defensoria, caso haja algum motivo excepcional que justifique a continuidade da operação, o governo estadual deve explicá-lo por escrito ao Ministério Público (MP) e identificar quem está no comando da ação.

Ciete Silvério/Governo de São Paulo

Em um comunicado, a SSP-SP mencionou que está trabalhando mais de perto e compartilhando informações com várias organizações, como o Ministério Público e a Defensoria Pública, para melhorar as ações relacionadas à segurança pública.

Divulgação

A entidade também reafirmou que lidar com a criminalidade na região é uma prioridade do Governo Estadual.

Polícia Civil de São Paulo

Tudo começou quando, na quinta-feira passada (27/07), o soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi atingido por tiros e morreu enquanto estava fazendo um patrulhamento na comunidade Vila Júlia, em Guarujá.

reprodução / arquivo pessoal

Além dele, outro policial também foi baleado na mão esquerda, sendo levado ao Hospital Santo Amaro. Ele já foi liberado.

divulgação / Prefeitura Municipal de Guarujá

Após esse incidente, a Polícia Militar deu início à “Operação Escudo”, que busca prender os criminosos envolvidos no ataque contra os agentes.

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No domingo à noite (30/07), foi realizada a captura de Erickson, também conhecido como “Deivinho”, na Zona Sul de São Paulo.

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A polícia informou que Erickson, de 28 anos, teria disparado em direção ao soldado da Rota a uma distância superior a 50 metros.

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Na segunda-feira (31/07), Erickson compareceu ao Fórum de Santos, onde participou de uma audiência de custódia iniciada por volta das 10 horas. A Justiça decidiu manter a prisão temporária dele por 30 dias.

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O advogado de Erickson comentou que imagens do suspeito foram associadas a ele como sendo o principal responsável pelo tiro que matou o policial.

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“Ele [Erickson] saiu da cidade e se entregou às autoridades, na Corregedoria da Polícia, mostrando que acredita ter sido vítima de uma injustiça", disse o advogado.

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Antes de ser preso, o suspeito gravou um vídeo direcionado ao governador de SP e ao Secretário de Segurança Pública, dizendo que os policiais estão “matando uma pá de gente inocente”.

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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que o vídeo não passa de uma “estratégia do crime organizado” e que tudo teria sido combinado com seu advogado de defesa.

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O Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, entrou em contato com a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e pediu para que o órgão acompanhasse o caso de perto.

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