Forte onda de calor atinge países na Europa, Ásia e América
Por Flipar | 20/07/2023
Na metade de julho, considerado o período de pico do verão no lado norte do planeta, uma onda de calor prolongada e implacável deixou diversos departamentos de emergência sobrecarregados com doenças relacionadas às altas temperaturas.
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O sul da Europa, por exemplo, vem enfrentando temperaturas recordes. Há dois anos, a Sicília, na Itália, teve 48ºC. Houve incêndios florestais na Grécia, Espanha e Suíça.
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Já em partes da Coreia do Sul, Japão e norte da Índia, o problema está relacionado às inundações que causam estragos e mortes.
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A América do Norte também sofre com a onda de calor. Por quase três semanas seguidas, as temperaturas superaram os 43°C em Phoenix, no Arizona, nos EUA.
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No Canadá, incêndios ligaram o alerta das autoridades nacionais e também dos Estados Unidos, já que a fumaça dos incêndios em território canadense atingiu cidades americanas, inclusive a Filadélfia e a capital Washington.
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A fumaça tem causado uma piora na qualidade do ar. Em 7 de junho, Nova York entrou em alerta, registrando o pior índice de qualidade de ar do mundo. A medição foi feita pelo IQAir World Air Quality Index. Nova York mal era vista na paisagem.
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A onda de calor no Hemisfério Norte fez com que a Organização Meteorológica Mundial (OMM) disparasse um alerta sobre risco de mortes causadas por altas temperaturas. No verão passado, cerca de 60 mil pessoas morreram na Europa em decorrência do calor.
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As causas para as temperaturas cada vez mais altas são diversas, entre elas, o efeito estufa, que é decorrente da emissão de gases na atmosfera, e o fenômeno meteorológico conhecido como "El Niño".
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O "El Niño" eleva a temperatura das águas do Oceano Pacífico, o maior do planeta, que acaba funcionando como um "aquecedor" para a atmosfera.
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Cientistas alertam que a onda de calor no verão nos últimos anos pode ser apenas uma prévia do que pode vir, caso o mundo continue no ritmo acelerado de poluição, inclusive, com a utilização de combustíveis fósseis.
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"Até pararmos de lançar gases de efeito estufa na atmosfera, não temos ideia de como será o futuro", disse Hannah Cloke, cientista do clima e professora da Universidade de Reading, no Reino Unido, à "CNN".