De alvo da esquerda a inimigo do bolsonarismo: a trajetória de Alexandre de Moraes

Nos últimos anos, Alexandre de Moraes ganhou destaque no noticiário político nacional ao se tornar alvo da fúria de grupos bolsonaristas.

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Nos ataques às sedes dos poderes da República em 8 de janeiro, em Brasília, seu nome esteve entre os mais citados na boca dos invasores.

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Jair Bolsonaro transformou Alexandre de Moraes em um de seus maiores inimigos durante o seu mandato presidencial (2019-2022).

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Na presidência, Bolsonaro insuflou suas bases diversas vezes contra o ministro, criando sensíveis crises institucionais.

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Um dos principais fatos que despertou a ira de Bolsonaro contra Moraes foi o "inquérito das fake news”.

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Moraes foi nomeado relator do inquérito pelo ministro Dias Tóffoli (foto). O intuito era investigar a máquina de produção e disseminação de notícias falsas nas mídias sociais contra o STF.

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Um dos momentos em que Bolsonaro elevou o tom contra o ministro foi durante atos do 7 de setembro de 2021.

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Em discurso para apoiadores na Avenida Paulista, Bolsonaro chamou Moraes de "canalha": "Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas, turve a nossa democracia e ameace nossa liberdade".

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No fim de junho de 2023, O Tribunal Superior Eleitoral declarou Bolsonaro inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

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Alexandre de Moraes ocupa uma cadeira no STF desde 2017. Ele foi indicado pelo então presidente Michel Temer para o lugar de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo.

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Nascido em São Paulo, Moraes formou-se na tradicional Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, da Universidade de São Paulo.

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Entre 1991 a 2002, atuou como promotor de justiça do estado de São Paulo.

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Em 2002, começou a ganhar notoriedade ao assumir a Secretaria de Justiça do governo Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje vice-presidente filiado ao PSB).

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De 2007 a 2010 fez parte da equipe de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, comandando a secretaria municipal de transportes.

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Após um período dedicado ao seu escritório de advocacia, Moraes voltou a um cargo público em novo mandato de Geraldo Alckmin. Ele assumiu a Secretária da Segurança Pública.

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Nesse período, Moraes era alvo de criticas de partidos de esquerda, como o PT, por ações da Policia Militar vistas como violadoras de direitos humanos.

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Após o impeachment de Dilma Rousseff, saltou para a politica nacional ao assumir o ministério da Justiça e da Segurança Pública no governo Michel Temer.

Beto Barata /PR

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