Brasileiros mortos na Guerra Rússia X Ucrânia

O mesmo ataque também matou o brasileiro Douglas Búrigo, de 40 anos. Combatentes disseram que ele tinha fugido de um bunker com o grupo, mas percebeu que Thalita não havia saído.

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Douglas, então, retornou para buscar a conterrânea e, neste momento, o local foi atingido por um míssil da Rússia.

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O ataque foi na cidade de Kharkiv, chamada de Carcóvia em português, que tem sido alvo de vários bombardeios. É uma das maiores cidades da Ucrânia, localizada no leste do país.

Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação

Thalita do Valle era atriz, modelo, estudante de Direito, ativista de causas animais e atiradora de elite.

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Sua atuação na Ucrânia não foi a primeira. Com cursos de tiro no Brasil, ela participou de missão contra o Estado Islâmico no Iraque, Curdistão iraquiano e Curdistão sírio há três anos.

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Thalita registrava num livro a experiência nas batalhas, em parceria com um escritor.

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Natural de Ribeirão Preto (SP), ela vivia em São Paulo capital. Foi protagonista em peças teatrais na infância. Aos 18, passou a trabalhar como modelo.

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Thalita atuava ainda em parceria com ONGs para defender os direitos dos animais, principalmente os cães da raça pitbull.

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Thalita possuía um canal no Youtube chamado Thata do Valle. E usava esse apelido até no uniforme.

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Ela decidiu se juntar como voluntária às tropas ucranianas para ficar na linha de frente. "Uma heroína, com vocação para salvar vidas", declarou seu irmão, Théo.

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Douglas Burigo era gaúcho. Conhecido como Dodo, Douglas passou quatro anos no Exército.

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A mãe, Cleuza Marisah, postou mensagens nas redes sociais, inconformada com a morte do filho.

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"A dor é insuportável (...) Teu pai (o veterinário Pedro Elson) está aqui sofrendo muito, chorando muito, tentando entender por que tu quis ir", escreveu.

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Douglas tinha se manifestado em junho de 2022, pelas redes sociais, quando o primeiro combatente brasileiro morreu na Ucrânia: André Hack Bahi (foto), de 44 anos.

Foto: Arquivo Pessoal

Douglas postou, na ocasião: “Foi um cara excepcional, com muita educação e cultura”.

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Gaúcho de Porto Alegre, André Hack Bahi foi para a guerra como voluntário. E lutava ao lado das forças ucranianas desde fevereiro. Ele morreu em combate, em 5 de junho.

Foto de Arquivo pessoal

Segundo parentes e amigos, André sempre gostou de acompanhar guerras e desejava participar de combates. Ele até cogitou voltar ao Brasil, mas se animou quando fez um teste e foi aprovado como sniper (atirador de elite)

reprodução instagram @andrekirvaitis

André Hack era casado e tinha 3 filhos: Leonardo, de 14 anos, e Manuelle, de 9, da antiga mulher; e Álexyà, de 2 anos, com a atua esposa, que vive em Fortaleza.

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