O foco da ação é uma reunião que Bolsonaro teve com embaixadores de vários países no Palácio do Alvorada em 18 de julho de 2022, a menos de três meses do primeiro turno das eleições. O político mirava a reeleição
Reprodução/Youtube
No encontro, Bolsonaro fez uma série de afirmações sem provas questionando a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro
José Cruz/Agência Brasil
No evento, Bolsonaro também fez ataques a Lula, seu então adversário no pleito nacional, e a ministros do STF
reprodução g1
O caso será julgado no plenário da corte eleitoral pelos sete ministros que compõem a casa
Roque de Sá/Agência Senado
São eles: Alexandre de Moraes (presidente da corte - foto), Benedito Gonçalves (relator), Cármen Lúcia, Kaio Nunes Marques, Raul Araújo Filho, André Ramos e Floriano de Azevedo.
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ao longo do processo, o TSE ouviu pessoas envolvidas na organização da reunião com os embaixadores e também testemunhas do encontro
Marcelo Camargo/Agência Brasili
O tribunal comandado por Alexandre de Moraes debruçou-se sobre provas de investigações a respeito das milícias digitais contra as instituições democráticas e de atos golpistas
Antonio Cruz/Agência Brasil
O TSE aceitou incluir no processo uma minuta de decreto para instaurar estado de defesa (a chamada "minuta do golpe") encontrada pela Policial Federal em janeiro de 2023
- Marcelo Camargo Agência Brasil
A defesa de Bolsonaro tentou evitar a inclusão desse documento no processo sob alegação de que não estava com o ex-presidente
Isac Nóbrega/PR
Caso o TSE acate, por maioria simples, as acusações contra Bolsonaro, ele ficará inelegível até 2030. Se o tribunal rejeitar a ação, ela será arquivada
Isac Nóbrega/PR/Wikimedia Commons
Se condenado, Bolsonaro ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF)
Leandro Ciuffo wikimedia commons
No primeiro dia do julgamento no TSE, Benedito Gonçalves leu seu relatório e os advogados de acusação (representando o PDT) e de defesa fizeram seus pronunciamentos
wikimedia commons Gustavo Lima
Após essa sequência de falas, Alexandre de Moraes suspendeu o julgamento. Ele será retomado em 27 de junho
Alejandro Zambrana/Secom/TSE
Na apresentação do parecer do Ministério Público, Paulo Gonet afirmou que Bolsonaro abusou do poder que detinha como presidente ao usar recursos do estado para propagar mentiras sobre o processo eleitoral