Quase todos os adoçantes fazem mal à saúde. Entenda
Por Flipar | 17/06/2023
O brasileiro é apaixonado por café. Seja durante o trabalho ou em casa, a bebida é uma das preferidas por boa parte da população. A relação é tão forte que virou sinônimo de socialização, afeto e união.
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No entanto, a OMS publicou uma diretriz que desaconselha as pessoas a usarem adoçantes artificiais para perda de peso.
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De acordo com o documento divulgado pela organização, o adoçante sem açúcar não apresenta benefícios realmente significativos a longo prazo para reduzir a gordura corporal tanto em crianças como em adultos.
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Aspartame, advantame, sacarina, sucralose, stevia e neotame são alguns dos adoçantes mais comuns que são citados nesta lista da OMS para serem evitados pelo consumidor.
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Já faz tempo que os adoçantes estão na mira. O aspartame, por exemplo, ganhou fama de cancerígeno e muita gente aboliu.
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A sucralose tornou-se a preferida de muitos consumidores que consideraram esse tipo menos arriscado do que a popular sacarina. No entanto, a sucralose também está desaconselhada pela OMS.
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E, quem diria, até o Stevia - que tem fama de mais saudável e costuma custar mais caro nas farmácias e nos supermercados - entrou na lista de 'vetos'.
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O Stevia costuma ser tão bem avaliado pelos consumidores que há empresas que, para baratear o produto, mas lançar mão do nome - mistura Stevia com Sucralose. Bota o nome Stevia grande e sucralose pequeno. Mas agora não adianta. Ambas as substâncias não são recomendadas.
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Segundo a OMS, o uso prolongado de adoçantes pode aumentar as possibilidades de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2 e até mesmo doenças cardiovasculares.
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De acordo com Francesco Branca, diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, os adoçantes sem açúcar carecem de valores nutricionais e não melhoram sua dieta.
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É importante destacar que a recomendação da OMS não se aplica a açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar. Como exemplo temos os Polióis, como xilitol e eritritol.
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Existem algumas opções que podem substituir de maneira equilibrada o açúcar. Uma delas é o eritritol, que tem 70% da capacidade de adoçar da sucralose e apenas 0,2 caloria por grama. Por causa desses valores, esse adoçante é indicado na hora de substituir o açúcar nas dietas.
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O eritritol, por exemplo, é produzido por marcas conhecidas do grande público. Custa cerca de R$ 14 a unidade.
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A OMS recomenda, desde cedo, eliminar em completo o consumo de bebidas e alimentos com sabores doces, com exceção de frutas. Isso evitará que a pessoa tente encontrar algum produto ou alimento não saudável para compensar a ausência do açúcar.
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Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, essas recomendações são válidas a todas as pessoas no mundo, exceto aquelas com diabetes pré-existente.
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Uma opção é o açúcar mascavo. Obtido da cana-de-açúcar, esse item mantém nutrientes e sais minerais, pois não passa pelo processo de refinamento. No entanto, seu uso tem que ser moderado já que tem o mesmo teor calórico da versão refinada.
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O mel também é uma saída bastante viável para quem quer tirar o açúcar da dieta. Além de poder ajudar na digestão, ele é rico em nutrientes, como cálcio, ferro, potássio e magnésio.
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Todas essas opções citadas para substituir os adoçantes sem açúcar são encontradas facilmente pelo consumidor. Você pode comprar em supermercados, lojas online e também em farmácias.
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Além da alimentação, as atividades físicas também são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de qualquer pessoa. Busque encontrar alguma modalidade que mais combina com você. Desta forma, você mantém seu peso equilibrado e se aproveita dos benefícios que o esporte oferece.